Por que me tornei evangelizadora?

Estava eu com 21 anos e metade de meu coração completamente vazio, sem saber ao certo o porquê deste vácuo em meu ser. Já fazia um bom tempo que eu me sentia desta maneira, contudo não fazia nenhum esforço para sair desta inércia que mantinha este sentimento dentro de mim.
Um dia em que eu sentia uma tristeza profunda resolvi ir a uma reunião do Grupo Lauro. Durante a reunião, algo dentro de mim me instigava a oferecer algo a esse grupo e como eu sabia que eles trabalhavam com crianças, pensei que poderia ajudar de alguma forma nesta luta.

Ao final do encontro procurei o Tio Dic, uma das pessoas que eu sempre via no grupo e que eu sabia o nome, perguntei a ele se poderia ajudar no trabalho com as crianças, ele falou que sim e me apresentou à tia Fernanda, uma evangelizadora que estava nessa mesma reunião. Ela me explicou que era julho e as crianças estavam em recesso, mas que haveria uma oficina e se eu quisesse aparecer para conhecer ou ajudar, seria legal.
Neste mesmo dia, tanto o Dic quanto a Fê haviam comentado que o trabalho era de evangelização, fiquei com o pé meio atrás no início. Antes de conhecer o trabalho, pensei: o que a evangelização poderia agregar para essas crianças?
Compareci à oficina e me simpatizei com as pessoas que ali estavam! Principalmente com um garoto que, na época, devia ter seus 7 anos. Senti uma vontade enorme de abraçá-lo e dar um amor que eu nunca sentira antes. Mesmo não acreditando muito no poder da evangelização, resolvi ir à volta as aulas e tentar aprender um pouco do sistema que era utilizado.
Conforme fui participando das aulas, conhecendo os evangelizadores, as crianças, o objetivo de toda aquela união de amor e dedicação, pude perceber que o trabalho ali realizado era muito mais do que singelas aulinhas sobre o evangelho. Era sim uma verdadeira tentativa de mostrar aos pequenos o verdadeiro sentido de caridade, amor e fé.
Quando percebi, já estava com o coração totalmente imerso nesse ambiente prazeroso (apesar de árduo muitas vezes). Hoje, afirmo, com toda a minha felicidade, que tento ser  evangelizadora e que, apesar de todos os meus dois milhões de defeitos, quero dar às crianças o máximo de amor e moral que estiver ao meu alcance. Sempre tentando realizar a minha reforma íntima para passar de coração tudo que as lições têm para ensinar, da forma mais pura possível.

Festa de Encerramento

No dia 10 de dezembro realizamos a festa de encerramento da evangelização. Foi um evento bastante singelo, mas cheio de alegria. As nossas crianças estavam felizes porque receberam seus presentes na sacolinha de Natal, e nós felizes por eles e por termos cumprido nossa tarefa.

As sacolinhas, em sua maioria, estavam muito bem feitas, demonstrando que os nossos colaboradores as fizeram com muito carinho. Em breve publicaremos algumas fotos da entrega.

Aos companheiros que colaboraram conosco, os nossos agradecimentos. Vocês fazem parte dessa tarefa.
Recebam o nosso “Ave Cristo”!
                                                           
                                                    A Diretoria