Feliz Natal !

O Grupo da Fraternidade "Irmão Lauro" agradece a todos que participaram e colaboraram conosco e a todos que visitaram o blog.
Em 2015, “saibamos amar e educar os semelhantes com a força de nossas convicções e conhecimentos, a fim de que o Reino de Deus se estenda no mundo...

Feliz Natal!   
                                                                        Paz e Alegria em 2015!



O texto do cartão é letra de música de João Cabete. Para ouvi-la, clique no link abaixo:


GB

51 anos de Amor


O Irmão Lauro,
convida á todos para o aniversário de 51 anos do Grupo.


Lirálcio Ricci



A confraternização será realizada no dia 20/11/2014 (Quinta-Feira) ás 20:00 h, com a palestra de Lirálcio Ricci


GB

Oficina da Criança

No dia 11/10/2014, o Departamento Infantil do Irmão Lauro realizou uma Oficina em Homenagem ao dia da criança.
Para visualizar as fotos deste belo evento, basta clicar na imagem abaixo.




GB

Oração da Criança


   
Amigo.
Ajuda-me agora, para que eu te auxilie depois.
Não me relegues ao esquecimento, nem me condenes à ignorância e à crueldade.
Venho ao encontro da tua aspiração, de teu convívio, de tua obra.
Em tua companhia estou na condição da argila na mão do oleiro.
Hoje, sou sementeira, fragilidade, promessa...
Amanhã, porém, serei tua própria realização.
Corrige-me, com amor, quando a sombra do erro envolver-me o caminho, para que a confiança não me abandone.
Protege-me contra o mal.
Ensina-me a descobrir o bem.
Não me afastes de Deus e ajuda-me a conservar o amor e o respeito que devo às pessoas, aos animais e às coisas que nos cercam.
Não me negues tua boa vontade, teu carinho e tua paciência.
Tenho tanta necessidade do teu coração, quanto a plantinha tenra precisa da água para prosperar e viver.
Dá-me tua bondade e dar-te-ei cooperação.

De ti depende que eu seja pior, ou melhor, amanhã.

Emmanuel / Chico Xavier
O Grupo Lauro deseja a todas  crianças um feliz dia.
Dan


Sacolinhas de Natal 2014

Todo ano o Departamento Infantil realiza a confecção das sacolas de Natal, que é um presente para os alunos da Evangelização do Irmão Lauro. Você também pode ajudar neste trabalho !




Durante a semana nas reuniões do Grupo, estarão disponíveis para aqueles que se interessarem, sacolinhas de crianças de 4 á 14 anos para serem montadas.

Segue o link abaixo contendo os itens necessários para a confecção das sacolas.




GB

Serviço na fé

Espírito José Grosso
Se procuras o bem,
Não fuja ao serviço;
Saúde do vosso espírito
Encontra nele o bom serviço...

Enfrentar, sempre disposto,
A tarefa com Jesus,
E atender em si mesmo
De Deus, a exalsa luz!

“Faze a teu próximo,
O que desejas receber.”
Eis ao vosso caminho
De ser feliz e crescer!


(Trovas psicografadas no dia 12/09/2009 no Centro de Estudos Espíritas Allan Kardec, pelo médium Wagner G. Paixão)- Recebida por e-mail do Grupo Lauro

Filhos Adotivos

Filhos existem no mundo que reclamam compreensão mais profunda para que a existência se lhes torne psicologicamente menos difícil.
Reportamo-nos aos filhos adotivos que abordam o lar pelas vias da provação, sem deixarem de ser criaturas que amamos enternecidamente.
Coloquemos-nos na situação deles para mais claro entendimento do assunto.
Muitos de nós, nas estâncias do pretérito, teremos pisoteado os corações afetuosos que nos acolheram em casa, seja escravizando-os aos nossos caprichos ou apunhalando-lhes a alma a golpes de ingratidão. Desacreditando-lhes os esforços e dilapidando-lhes as energias, quase sempre lhes impusemos aflição por reconforto, a exigir-lhes sacrifícios até que lhes ofertamos a morte em sofrimento pelo berço que nos deram em flores de esperança.
Um dia, no entanto, desembarcados no Mais Além, percebemos a extensão de nossos erros e, de consciência desperta, lastimamos as próprias faltas.
Corre o tempo e, quando aqueles mesmos espíritos queridos que nos serviram de pais retornam à Terra em alegre comunhão afetiva, ansiamos retomar-lhes o calor da ternura mas, nesse passo da experiência, os princípios da reencarnação, em muitas circunstâncias, tão somente nos permitem desfrutar-lhes a convivência na posição de filhos alheios, a fim de aprendermos a entesourar o amor verdadeiro nos alicerces da humildade.
Reflitamos nisso. E se tens na Terra filhos por adoção, habitua-te a dialogar com eles, tão cedo quando possível, para que se desenvolvam no plano físico sob o conhecimento da verdade. Auxilia-os a reconhecer desde cedo, que são agora seus filhos do coração, buscando reajustamento afetivo no lar, a fim de que não sejam traumatizados na idade adulta por revelações à base de violência, em que frequentemente se lhes acordam no ser as labaredas da afeição possessiva de outras épocas, em forma de ciúme e revolta, inveja e desesperação.
Efetivamente, amas aos filhos adotivos com a mesma abnegação com que te empenhas a construir a felicidade dos rebentos do próprio sangue. Entretanto, não lhes ocultes a realidade da própria situação para que não te oponhas à Lei de Causa e Efeito que os trouxe de novo ao teu convívio, a fim de olvidarem os desequilíbrios passionais que lhes marcaram a conduta em outro tempo.
Para isso, recorda que, em última instância, seja qual seja a nossa posição nas equipes familiares da Terra, somos, acima de tudo, filhos de Deus.
Pelo Espírito Emmanuel (Do livro “Astronautas do Além”, de Francisco Cândido Xavier e J. Herculano Pires - Espíritos diversos)



Os Pioneiros da Evangelização


A dedicação à infância foi um dos principais objetivos do Grupo Lauro. A Evangelização foi e tem sido de fundamental importância uma vez que é necessário educar a criança para o futuro. Ao longo desses anos, a Evangelização conquistou seu papel pedagógico e doutrinário na filosofia cristã e passou por diversas transformações, entre acertos e erros. Atualmente, a pedagogia do Departamento Infantil está construída nas bases do bosquejo pedagógico cristão. Conheça como começou essa história...

Seguem abaixo trechos de uma entrevista realizada em Novembro/2005, com as evangelizadoras e ex-diretoras do Departamento Infantil, que carinhosamente são chamadas de Tia Edi e Tia Neusinha. Na época, a reportagem foi realizada pelos evangelizadores Rafael, Edna e Simone.

Departamento Infantil (DI): Tia Edi, após inauguração do Irmão Lauro na atual sede, quanto tempo depois iniciou a evangelização ?
Edi: Evangelização? Quantos anos tem o Irmão Lauro?

DI: Nós sabemos são quarenta e dois anos. Na Padre Arlindo deve ter trinta anos.
Edi: Eu calculo que comecei no Departamento Infantil por volta de 1975.

“QUANDO EU FUI À INAUGURAÇÃO DO IRMÃO LAURO, ERA APENAS UMA LAJE E NÓS FIZEMOS O PRIMEIRO CHÁ EMBAIXO DESSA LAJE”

DI: Quantas crianças tinham naquela época?
Edi: Quando eu comecei no Departamento Infantil tinha no máximo vinte crianças.

DI: Qual era o objetivo na época?
Edi: No começo era a alegria de evangelizar e ajudar as crianças, porque eu sempre dizia para todos que mesmo que elas não escutassem a semente vai seguir com eles. No começo éramos um pouco criticados, as crianças que iam ao Irmão Lauro jogavam pedra e matavam passarinhos. Ninguém aprende nada num dia, é devagarzinho, né? O dia que eles aprenderem a semente vai ficar. O dia que eles precisarem de alguma coisa eles vão lembrar.
Eu vou contar uma passagem rápida para vocês: uma vez teve uma mãe que veio falar comigo, “o meu filho vem estudar aqui há tanto tempo e até hoje vocês não mandaram um caderno e um lápis para ele”. Na verdade ela achou que o menino estava estudando em um grupo escolar, entendeu? Eu expliquei para ela o que nós fazíamos, mostrei a evangelização. Ela não sabia o que fazíamos, ela mandava, mas na verdade os pais não sabiam. Os pais não iam as reuniões.

DI: O que a evangelização contribui para as senhoras?
Edi: Contribui no meu crescimento, eu aprendi muito com as crianças, porque, além de ter estudar para passar para elas, elas passaram muitas coisas para mim. Eu aprendi realmente muitas coisas da parte espiritual, porque eu só tinha a prática como professora.
Neuzinha: Eu também, a evangelização ensinou-me e educou-me, aprendi a ser mais gente, aprendi a amar. Eu não evangelizava, as crianças me evangelizam.

DI: Qual foi a experiência que as senhoras angariaram pessoalmente?
Edi: Pessoalmente eu angariei para o meu futuro, eu aprendi com as crianças, que, além de tudo, tem um espírito que é muito importante para min. Tudo acrescentava para o meu futuro, a partir daquela data eu estava criando uma nova vida, estava aprendendo com as crianças que a parte espiritual é mais importante com a parte material, isso ficou para o resto da minha vida.
Neuzinha: Foi o meu crescimento espiritual, porque sempre acreditei no espírito eterno e a criança tem um espírito que traz conhecimentos e nós adultos somos privilegiados por trabalhar com elas.

DI: Na época que as senhoras evangelizavam houve um fato marcante para as duas?
Edi: Quando eu evangelizava, eu estava com os pequenos e uma vez uma criança chegou e disse: “tia eu trouxe um presente para você”. Ele me deu um vidrinho e quando olhei havia um mosquitinho. É um mosquitinho que tem no vidro? Perguntei: “Tia esse é um mosquito da minha coleção, que estou dando pra você”. Eu me emocionei muito com aquilo e guardo até hoje. Eu nunca esqueci.
Neuzinha: Eu tenho duas histórias que marcaram muito na evangelização. Uma foi um catatau que chegou acompanhado da mãe com um pacotinho nas mãos. “A senhora aceita?” Dentro do pacotinho havia um dentinho. Ela tirou o primeiro dentinho e deu para mim. Mostrei o dente para a tia Edi e ela me disse: “Filha, essa criança gosta muito de você”. Eu guardo até hoje, fiz um pingente com ele.
A outra foi o Celso, ele tinha onze anos e estava com câncer no intestino. Esse menino era muito dedicado a mim, tínhamos uma afinidade espiritual muito grande, chegou o dia da sua última dor, ele me abraçou e disse que estava com dor. Esse foi o último abraço que eu recebi do Celso, eu tinha certeza que ele está bem no plano espiritual.

DI: Na época que as senhoras evangelizavam o mundo estava diferente, hoje as crianças têm internet, celular, estão sabendo de tudo o que acontece, o mundo está globalizado. Diante disso, a evangelização contínua igual ou sofreu atualização?
Edi: Eu só tenho a experiência na evangelização de anos atrás, o que eu colocar hoje não seria válido porque eu não estou evangelizando. Eu acredito que os espíritos das crianças ainda aceitem histórias. Falando agora como professora, a criança grava. Vocês têm mais experiência nos dias de hoje do que eu, mas não têm a experiência do passado que eu tive e eu não tenho a experiência do presente de vocês.
Neuzinha: Eu ainda continuo sendo evangelizadora, eu ainda continuo com aquele trabalho de contar histórias, damos um conceito baseado numa história. Eu trabalho a história e trago os ensinamentos do evangelho de Jesus sobre ela. Exemplo: uma criança que não come isso ou que não faz aquilo, eu conto a história e ponho para a criança o respeito, o amor, a gratidão, entendeu? Como você disse, o meio de comunicação está trazendo muitas coisas para as crianças, mas também traz coisas ruins para o espírito. Não adianta ficarmos no meio daquela comunidade, isso é um desenvolvimento, um crescimento do homem, mas muitas coisas desenvolvidas de forma errada, porque a criança hoje fica muito voltada na imagem, eles gravam dentro deles, não gravam? Nós temos que tomar muito cuidado com o meio de comunicação, meio da imagem, porque talvez o nosso mundo esteja assim devido isso, o pai hoje não tem tempo para o filho e fica ali, buscando e somando, porque é captador de todas as coisas.

DI: Como começou a evangelização no Grupo Lauro, quantas pessoas tinham na época, quais os evangelizadores que iam?
Edi: Os evangelizadores eram o Arnaldo, a Íris, a Josefina, que está no plano espiritual, éramos os quatro que trabalhávamos. Naquela época nos preocupávamos com a parte educativa, porque as crianças não tinham nenhuma formação, elas não sabiam ainda que era uma coisa espiritual, elas eram muito carentes do espírito e também do corpo, eram carentes de pão. Nós fazíamos de tudo por elas. Ninguém achava que estivéssemos fazendo grande coisa. No começo nós ensinávamos a doutrina, a moral e tudo. Mas houve uma vez que uma das crianças matou um passarinho e então todos disseram do que valia essa evangelização.

DI: Isso aconteceu dentro do Grupo tia?
Edi: Não, na casa dele. Ele matou o passarinho e contou na escolinha que o tinha matado. Isso valeu para uma porção de pessoas que não eram a favor, porque é lógico, as crianças destroem as coisas e tudo. Então eles criticaram dizendo que a evangelização não levaria a nada. Pois eu disse: acredito que a semente que nós estamos plantando vai crescer e o dia que eles tiverem um problema eles vão lembrar de umas palavras que nós deixamos no coração deles.

DI: Essa dificuldade de evangelizar era dentro do Grupo?
Edi: Já era dentro do Grupo, porque havia irmãos nossos que não acreditavam na evangelização, as crianças eram rebeldes, eram muito rebeldes, naquela época não tinha sacolinha de natal, entendeu... nós estávamos começando mesmo, era só uma coisa de amor, mas foi crescendo, crescendo bem devagar e os pais não participavam.

DI: As crianças eram da comunidade mesmo?
Edi: Eram só crianças do Pq. Bristol, mas valeu a pena. Hoje eu olho para trás e digo valeu a pena.

DI: Essa pergunta que farei, eu gostaria que as senhoras respondessem com o coração. Qual a importância que o Grupo Lauro teve e tem para vocês?
Edi: O Grupo Lauro teve e tem, vou pôr no presente também e terá, já vou pôr no futuro. Quando qualquer coisa, em qualquer momento que eu me lembrar que uma criança precisa de ajuda, eu penso no Irmão Lauro. Ele foi o início para mim, onde eu iniciei na doutrina, comecei a estudar no Irmão Lauro, porque para eu evangelizar eu me dediquei mais, foi um momento muito oportuno da minha vida. Eu estava com muitas dificuldades de saúde e foi onde encontrei grandes amigos. O Irmão Lauro sempre será para mim a casa onde eu aprendi muito.
Neuzinha: Na verdade eu não ia para o Irmão Lauro eu frequentava outro lugar. Meu vizinho falou do Grupo e eu fui. Foi lá que eu conheci a Edi (carinhosamente Neuzinha chamada de mãe) conheci uma outra família, sempre me dediquei bastante e sempre que posso quero estar lá, mesmo na minha rebeldia. A minha vida são as crianças, são elas que me fortalecem, não são os trabalhos que eu faço no Lauro, é a criança. Eu não estou evangelizando, mas as crianças estão eternamente no meu coração.

DI: De tudo que as senhoras viveram na Evangelização, de todas as experiências que tiveram, o que podem falar para o pessoal que está começando?
Edi: Em primeiro lugar acreditem no que vocês estão fazendo com amor e estão fazendo com o coração. As dificuldades existem e são as alavancas que levam ao trabalho. Eu vou contar para vocês uma história bem pequenininha: havia uns sapinhos que queriam subir a montanha, quando eles começaram a subir outros que estavam lá no alto da montanha gritavam: Vocês não vão subir, não vão conseguir e alguns desistiram. Quase chegando no topo, novamente eles ouviram: Não adianta, vocês não conseguem e então desistiram. Mas um único sapinho continuou e chegou ao topo. Vendo isso os que gritavam perguntaram: Como conseguiu? E ele fez um sinal, era surdo. Esse sapinho não ouviu nada dos negativos que os outros que não acreditaram voltaram. É que o que eu digo para os evangelizadores que já trabalharam e chegaram a uma certa idade e não têm condições, por qualquer motivo, de continuar: deixe os lugares para os mais jovens, e para os mais jovens é importante acreditar no que vão fazer e ter muito amor, fechando os ouvidos para o que os outros dizem, porque as dificuldades existem e que os outros vão querer desanimá-los. Não desanimem, sigam em frente.
Neusinha: Não adianta dizer que vão mudar de casa, eu vou ali ou vou lá, porque todo o lugar tem dificuldades. A dificuldade nos faz crescer e para isso temos que enfrentar a dificuldade; é como uma pedra no caminho, damos um chute e seguimos em frente. Não dê ouvido a ninguém, porque nada é fácil, mas vale a pena deixar o caminho que você escolheu. Quero deixar aos evangelizadores esta no caminho que fiz: “Criança é como uma rosa, quando todas as pétalas estão juntas, essa rosa é sempre bem vinda para enfeitar, alegrar e colorir, mas quando as pétalas se separam não têm utilidade, junte e regue todas as pétalas de sua criança e a transforme numa grande e linda rosa”.

DI: Houve um momento difícil da evangelização em que a senhora pensou em desistir?
Edi: Não houve esse momento,  eu só deixei de ir no momento em que de fato comecei a perder a visão e não pude ir mais. O momento mais difícil foi em que tive que assumir, tive que falar alto e não vou falar o nome da pessoa disse: “Vocês não fazem nada no Departamento Infantil, vocês estão aqui perdendo seu tempo, porque essas crianças não aproveitam nada”. Foi um momento muito difícil, em que eu disse agora temos que ficar, temos que mostrar que somos capazes. Foi difícil porque foi dito em uma reunião de diretoria, na frente de todos, eu não fui poupada na frente dos meus outros irmãos.
Eu quero agradecer ao Irmão Lauro a oportunidade que nos deu, a você Simone que me deu a oportunidade de ter você junto, a todas as crianças, porque todos nós trabalhamos juntos, nós éramos uma só família e vamos lutar e cantar, inventar música... foi muito bom,  foi uma parte da minha vida maravilhosa. Eu não esqueço e se hoje eu seguro esse problema que eu estou levando eu devo ás crianças que me seguraram, ao Irmão Lauro que me deu força, a Jesus acima de tudo e eu quero continuar, o que vocês precisarem de mim podem contar.
Eu quero lembrar uma pessoa do infantil que aproveitou e foi preparada, a Maria José. Começou pequenininha conosco, ela teve a primeira crise de diabete quando ela estava no Departamento Infantil, peguei ela com 10 anos, são coisas que você vai olhando pelo caminho e você fala: quanta gente aproveitou esse Departamento Infantil- e vocês vão dizer: quantas daqui para frente vão aproveitar. Vocês agora estão preparando o futuro, depende de vocês, o que dependeu de mim eu fiz com muito amor e eu tenho certeza, tenho fé em vocês que vão vencer e vão produzir muito mais do que eu.

DI: A evangelização é uma das bases de sustentação do Grupo, gostaria que a senhora comentasse?
Edi:  Primeiro, em termos espirituais, o espírito da criança é informação, precisa muito mais do que tudo ser evangelizado mesmo, quem é o futuro do Grupo Lauro? São as crianças, para isso precisam estar evangelizadas, nós não queremos crianças preparadas para levar o Irmão Lauro para frente? As crianças já estão levando, porque elas estão levando os evangelizadores, elas aprendendo, futuramente elas serão as evangelizadoras. A Simone não é? A Renata não é? São as crianças que levam, elas têm lembranças boas dos evangelizadores, eu acho isso muito importante. Jesus mesmo dizia “Deixai vir a mim os pequeninos” não é novidade para o Irmão Lauro e nem para nós.
Neuzinha: É verdade, porque é a criança que sustenta em qualquer casa, seja espírita ou não. Vocês já pararam para pensar no sábado, naquele horário, o intercâmbio de crianças, temos que ser modelos, respeitar um ao outro temos que amar realmente.


“TEMOS QUE AMAR REALMENTE, PORQUE O AMOR TRANSFORMA”


Edi: Eu quero agradecer a Deus por ter trazido vocês aqui, aos amigos, a você Simone eu fico tão feliz de você pertencer ao Departamento Infantil e estar ocupando o lugar que você ocupa, que Deus proteja vocês e que vocês possam continuar cada vez mais com as crianças do Grupo Irmão Lauro. Muito obrigado, foi uma grande oportunidade que vocês me deram.
Neuzinha: Eu agradeço a vocês, porque foram vocês que nos deram a oportunidade, estávamos precisando, porque Deus é bondade, amor e carinho.

Publicado originalmente no extinto Jornal Vozes do Lauro, em novembro de 2005, quando o Grupo da Fraternidade irmão Lauro completava 42 anos de existência. 

GB


Sugestão de aula para Evangelização: Quem se elevar será rebaixado

Lúdico: Os reis e os servos


Montagem do lúdico: Para realizar a aula é necessário recortar bonequinhos de papel e bonequinhos de plástico.
Depois os evangelizadores darão estes bonequinhos para a sala, obviamente quase todos irão querer o bonequinho REI de papel, mas não irá ter para todos, então alguns irão ficar com o bonequinho SERVO de plástico. Após isso, deixar as crianças colorirem os bonequinhos por aproximadamente 10 á 15 minutos.
Por último, os evangelizadores irão pegar todos os bonecos e afundá-los em uma vasilha d’agua, e então o que acontecerá com os bonequinhos de plástico (servos) ? E o que acontecerá com os bonequinhos de papel (reis) ?



Explicação: Logo, os bonequinhos de papel irão afundar, mas os de plástico não. Com isso, concluímos que aqueles que quiserem se elevar com a arrogância serão rebaixados e aqueles que mantiverem uma postura humilde serão naturalmente elevados, mas nunca perderão sua humildade.




GB

Regra de Evolução


Primeiro: ouve-te a ti mesmo no interior da tua consciência.

Segundo: ouve a teus irmãos que buscam despertar-te para a vida eterna.

Terceiro: resigna-te e procura diligentemente o caminho da humildade cristã.

Quarto: não te afastes do mal, mas trabalha para transformá-lo no bem de infinitos recursos espirituais.
Quinto: faze do amor a principal regra de tua conduta.

Sexto: convive com o Creador no templo interior de tua alma.

Depois disso estarás apto para penetrar o primeiro portal do Reino de Deus.

Espírito Ranieri  -  Dan)


Vistita a enfermos


O Grupo Lauro, desde sua criação, realiza visita a enfermos atendendo ao estatuto e a uma característica dos Grupos da Fraternidade.
A visita a enfermos, organizada sob a responsabilidade do Socorrista e as equipes oriundas do Departamento Mediúnico, tem por objetivo levar o esclarecimento e o conforto espiritual aos doentes cujo estado de saúde impede seu comparecimento ás reuniões do Grupo.
Semanalmente uma equipe formada por aproximadamente sete pessoas parte para a visita a diversos lares para essa importante tarefa.

Mundo Novo


Nas vascas do mundo altivo
- Gigante a tombar por terra -
Há uma semente que encerra
As promessas do porvir.
Germe de luz e esperança
Davida que não se cansa,
Novo gigante a criança
É o mundo novo a sorrir




Tombam culturas solenes
Na marcha da decadência.
Loba de luto – a ciência –
Faz vítimas – corações.
Estrude o canto feral
Das forças rudes do mal
Que num assomo infernal
Desalinhava Nações.

O mesmo impulso primevo
Concretizado no crime.
O forte que mata e oprime
O fraco que odeia e grita.
Sonhador incorrigível
O Homem – visão terrível –
A perder-se no impossível
Quer a discórdia infinita.

Ó DEUS de mundos e terras,
De céus, de luzes e mares!
Em grito p’ra me escutares,
Nesse verso que reboa.
Fazei que desçam ao mundo
Em bando dos céus oriundo
De anjos de amor tão profundo
Que a terra se torne boa.

Criança – sonho sublime
Das potências do Amanhã,
Energia nova e sã
Na forja do mundo novo.
Trazes em ti do Infinito
Os ecos de ingente grito
Do povo que chora aflito
Querendo ser outro povo.

És a luz renovadora
No berço banhado em luz.
Ouve as vozes que Jesus
Deixou-nos pelo Evangelho,
Cumpre, feliz, a missão
De trazer a redenção.
Preparando o coração
De um mundo novo no velho.

Castro Alves
(Página recebida pelo médium J. Ennes Jr., em 09/02/1962- Belo Horizonte no Grupo da Fraternidade Irmã Scheila).
Nota: do  acervo  do Dan.

Mensagem de Otimismo

Que Deus permita que eu não perca o romantismo, mesmo sabendo que as rosas não falam...
Que Deus permita que eu não perca o otimismo, mesmo sabendo que o futuro que nos espera não é assim tão alegre;

Que Deus Permita que eu não perca a vontade de viver, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa;
Que Deus permita que eu não perca a vontade de ter grandes amigos, mesmo sabendo que com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas;
Que Deus permita que eu não perca a vontade de ajudar as pessoas, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, reconhecer e retribuir esta ajuda;
Que Deus permita que eu não perca o equilíbrio, mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia;
Que Deus permita que eu não perca a vontade de amar, mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo pode não sentir o mesmo sentimento por mim;
Que Deus permita que eu não perca a luz e o brilho no olhar, mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo escurecerão meus olhos;
Que Deus permita que eu não perca a garra, mesmo sabendo que a derrota e a perda são dois adversários extremamente poderosos;
Que Deus permita que eu não perca a razão, mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas;
Que Deus permita que eu não perca o sentimento de justiça, mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu;
Que Deus permita que eu não perca o meu forte abraço, mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos;
Que Deus permita que eu não perca a beleza e a alegria de ver, mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma;
Que Deus permita que eu não perca o amor por minha família, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigirá esforços incríveis para manter sua harmonia;
Que Deus permita que eu não perca a vontade de doar este enorme amor que existe em meu coração, mesmo sabendo que muitas vezes ele será subestimado e até rejeitado;
Que Deus permita que eu não perca a vontade de ser grande; mesmo sabendo que o mundo é pequeno.

Francisco Cândido Xavier

Os 3 últimos desejos

Quando à beira da morte, Alexandre, o grande convoca seus generais e seu escriba e relata a estes seus 3 últimos desejos:

1 – que seu caixão seja transportado pelas mãos dos mais reputados médicos da época;

 2 – que seja espalhado no caminho até seu túmulo, seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas…);

3 – que suas duas mãos sejam deixadas balançando no ar, fora do caixão, a vista de todos.
 
Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, pergunta a Alexandre a razão destes. Alexandre explica então:

1 – Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão, para mostrar aos presentes que estes NÃO têm poder de cura nenhuma perante a morte;

 2 – Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;

 3 – Quero que minhas mãos balancem ao vento, para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos, de mãos vazias partimos.

 Fonte: Revista O Espírita

Campanha do Quilo



Uma de nossas tradições é a entrega de cestas básicas para famílias de baixa renda, localizadas nas regiões próximas ao Irmão Lauro. Com isso, qualquer um pode ajudar a Casa Lauro, para que este trabalho não seja perdido. 
Segue abaixo uma lista de alimentos não-perecíveis que são aceitos como doação para a montagem das cestas:


· óleo
· açúcar
· café
· arroz
· feijão
· farinha
· molho de tomate
· macarrão
· latarias (ervilha, sardinha, seleta de legumes, milho)
· produtos de higiene
· sabão
· sal
· leite em pó




GB

Dois dos 500 da Galiléia

Dois dos quinhentos da Galiléia.
Nunca estiveram sós.
Poucos são um dos nossos! 
 
 
 
Ranieri, terceiro a direita.
 
 
 
 
 
 
 
Jayme paganini, ao centro

O auxílio virá

O problema que te preocupa talvez te pareça excessivamente amargo ao coração.
E tão amargo que talvez não possas comentá-lo, de pronto.
Às vezes, a sombra interior é tamanha que tens a idéia de haver perdido o próprio rumo.
Entretanto, não esmoreças.
Abraça o dever que a vida te assinala.
Serve e ora.
A prece te renovará energias.
O trabalho te auxiliará.
Deus não nos abandonará.
Fazê silêncio e não te queixes.
Alegra-te e espera porque o Céu te socorrerá.
Por meios que desconheces, Deus permanece agindo.







Mensagem de Emmanuel, psicografada pelo médium Chico Xavier


GB 

O Pai Nosso - Original

Tradução Direta do Texto Hebraico
Autor: Prof. Severino Celestino da Silva

Texto em Hebraico Transliterado
Avnu shebashamaim itkadash shemehá. Tavô malcutechá iassé retsonchá baárets caasher na'assá bashamaim.
Ten-lanu haiom lechem chuknu. Uslách-lanú et-ashmatenu caasher solchim anachnu laasher ashmu lanu.
Veal-tevienu lidei massá. Ki in-hatsilenu min-hará.
Amen.

Tradução:

Pai nosso dos céus, santo é o teu nome, venha o teu reino, tua vontade se faz na terra como também nos céus.

Dá-nos hoje nossa parte de pão. Perdoa-nos as nossas culpas, quando nós perdoamos as culpas de nossos devedores.
Não nos deixes entregues à provação; porque assim nos resgatas do mal.
Amém (ou, que assim seja, que possa ocorrer assim).

Nota:

PROFESSOR, PESQUISADOR E ESCRITOR

O Dr Severino Celestino da Silva, estudioso de línguas antigas e profundo analista do livro mais lido pela humanidade, a Bíblia. O ilustre professor é graduado em Odontologia, com especialização em Periodontia, mestrado em Clínicas Odontológicas pela Universidade de São Paulo e doutorado em Odontologia Preventiva e Social pela Fundação de Ensino Superior de Pernambuco.
É Professor de Ensino Superior na Universidade Federal da Paraíba. Ex-seminarista,é pesquisador do hebraico e das religiões, principalmente o judaísmo, base de todas as religiões cristãs. Sempre estudou a essência e conteúdo divinos da Bíblia em sua língua original, o hebraico.
Espírita há mais de 20 anos, estudou toda a obra de Kardec e pesquisadores contemporâneos, relacionando o Espiritismo com a Bíblia, com respeito e conhecimento. 


Aborto espontâneo: expiação ou recusa?

Sob a perspectiva da ciência
O aborto espontâneo (IIG) é o termo usado para uma gravidez que termina por si só, independente de qualquer manobra local ou geral voluntária, geralmente ocorre dentro das primeiras 20 semanas de gestação.
Pode ser um fenômeno: - Isolado. - Habitual ou de repetição (dificuldade de diagnóstico, prognóstico ou tratamento.)
O aborto espontâneo desenvolve-se em duas fases:
a) Ameaça de aborto.
É importante o diagnóstico, pois o tratamento precoce pode por vezes salvar a gravidez, se houver vida embrionária.
Clinicamente é caracterizado por:
1º- Pequenas metrorragias. (hemorragias)
2º- Queixas de cólicas discretas aos quadrantes inferiores. (cólicas na região pélvica)
b) – Aborto propriamente dito.
É anunciada pelo aumento das perdas sanguíneas, pelo aparecimento de dores ou o seu aumento.*
Na sua evolução o aborto espontâneo é:
- Natural e em geral completo e pode efetuar-se:
a) Num só tempo (embrião ou feto + placenta  – durante o 1º e 2º mês)
b) Em dois tempos: 1º – embrião ou feto
 2º – placenta
  - durante o 3º e 4º mês.
(Após o aborto:  1) A involução (útero volta ao normal), é rápida; 2) Pode haver lugar ao aparecimento do leite materno dependendo esta situação do tempo de gravidez que havia; 3) A menstruação aparece entre 30-90 dias (média 45 dias) após o aborto se ter consumado.
Etiologia (=causa)
Em cerca de 50% dos casos, a etiologia precisa do aborto não se diagnostica, mas noutros 50%, são revelados após técnicas auxiliares de diagnóstico, por ex: ecografia, histerosalpingografia, etc…
1- Causas ovulares; 2 – Causas uterinas; 3 – Causas de ordem geral; 4 – Déficits hormonais; 5 – O traumatismo ou os microtraumatismos repetidos; 6 – Algumas infecções; 7- Anomalias cromossômicas: *

O que nos diz a Doutrina Espírita sobre o aborto espontâneo:

Considerações sobre o Aborto Espontâneo

Consciência, perispírito e enfermidade.
 Há no homem alguma outra coisa além da alma e do corpo? E qual é a sua natureza?
“Semimaterial, isto é, de natureza intermédia entre o Espírito e o corpo. É preciso que seja assim para que os dois se possam comunicar um com o outro. Por meio desse laço é que o Espírito atua sobre a matéria e reciprocamente.” O homem é, portanto, formado de três partes essenciais:
1º – o corpo ou ser material, análogo ao dos animais e animado pelo mesmo princípio vital;
2º – a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação;
3º – o princípio intermediário, ou perispírito, substância semimaterial que serve de primeiro envoltório ao Espírito e liga a alma ao corpo. Tal, num fruto, o gérmen, o perisperma e a casca.
Como pode a alma, que não alcançou a perfeição durante a vida corpórea, acabar de depurar-se?
Na questão 344 de “0 Livro dos Espíritos”, encontramos a seguinte orientação:
- no momento da concepção, o Espírito se une em definitivo ao corpo, por laços ainda frágeis, podendo haver mortes prematuras, tanto pela imperfeição da matéria, quanto, principalmente, por tratar-se de prova, tanto para ele quanto para os pais.
André Luiz elucida-nos a esse respeito: “Na Espiritualidade, os servidores da Medicina penetram, com mais segurança, na história do enfermo para estudar, com o êxito possível, os mecanismos da doença que lhe são particulares. Aí, os exames nos tecidos psicossomáticos com aparelhos de precisão, correspondendo às inspeções instrumentais e laboratoriais em voga na Terra, podem ser enriquecidos com a ficha cármica do paciente, a qual determina quanto à reversibilidade ou irreversibilidade da moléstia, antes de nova reencarnação, motivo por que numerosos doentes são tratáveis, mas somente curáveis mediante longas ou curtas internações no campo físico, a fim de que as causas profundas do mal sejam extirpadas da mente pelo contacto direto com as lutas em que se configuraram.”
XAVIER, F.C./ Espírito André Luiz; “Evolução em Dois Mundos” – 14ª ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1995. Segunda parte, cap, 19.

Quando o Reencarnante desiste  da prova.
Nalguns casos o aborto considerado espontâneo é, realizado pelo próprio espírito em processo reencarnatório. “(…) como os laços que ao corpo o prendem são ainda muito fracos, facilmente se rompem e podem romper-se por vontade do Espírito, se este recua diante da prova que escolheu. Em tal caso, porém, a criança não vinga.” Todavia, não há como outro Espírito passar a ocupar o corpo destinado ao Espírito que desistiu de reencarnar. Kardec, Allan; O Livro dos Espíritos; p.345

A influência da mente da mãe
Há outros casos de abortos aparentemente espontâneos, que são na verdade provocados mentalmente pela mãe. XAVIER, Francisco Cândido/Espírito André Luiz; Evolução em Dois Mundos, 10ª ed., Cap. XIII, pág. 195.
O aborto espontâneo e o suicídio em vidas pregressas.
~PEREIRA, Y.A./Espírito Camilo Cândido Botelho; “Memórias de um Suicida”. 22ª ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 2000. Segunda parte, cap- I.
“– Como compreenderemos os casos de gestação frustrada quando não há Espírito reencarnante para arquitetar as formas do feto? FCX/Espírito André Luiz; Evolução em dois mundos. Cap. XIII, pag. 195
“(…) nas questões 136- a) e 136 – b) 356 – a) de “O Livro dos Espíritos”, consta que podem existir corpos sem alma, sendo apenas uma massa de carne sem inteligência;
- Há casos em que jamais houve um espírito, destinado aos corpos, nada devendo se cumprir neles.
Há também espíritos que, pela recusa sistematicamente determinada em reencarnar, para fugir de determinadas situações, romperam os liames que os unia ao embrião. Estes terão seus débitos cármicos agravados e muitas vezes encontrarão posteriores dificuldades em reencarnar, sendo atraídos a gestações inviáveis e a pais necessitados de vivenciar a valorização da vida.

Os abortos espontâneos podem ser resultado do compromisso dos pais, antes de reencarnar, de passarem pela prova da infertilidade, por terem adquiridos débitos com a lei universal na área do renascimento.
Podem também ser experiência para aqueles que, por não compreenderem a profundidade do valor da vida, renascem com essa limitação como forma de aprendizado. Em alguns casos, o espírito programado para nascer foi cúmplice do processo que envolvia todos os personagens.

“O aborto provocado, sem necessidade terapêutica, revela-se matematicamente seguido por choques traumáticos no corpo espiritual, tantas vezes quantas se repetir o delito de lesa maternidade, mergulhando as mulheres que o perpetram em angústias indefiníveis, além da morte, de vez que, por mais extensas se lhes façam as gratificações e os obséquios dos Espíritos Amigos e Benfeitores que lhes recordam as qualidades elogiáveis, mais se sentem diminuídas moralmente em si mesmas, com o centro genésico desordenado e infeliz, assim como alguém indebitamente admitido num festim brilhante, carregando uma chaga que a todo instante se denuncia.
Destarte, ressurgem na vida física, externando gradativamente, na tessitura celular de que se revestem, a disfunção que podemos nomear como sendo a miopraxia (paralesia) do centro genésico atonizado (sem tônus), padecendo, logo que
reconduzidas ao curso da maternidade terrestre, as toxemias da gestação. Dilapidado o equilíbrio do centro referido, as células ciliadas, mucíparas e intercalares não dispõem da força precisa na mucosa tubária para a condução do óvulo na trajetória endossalpingeana (trajetória que o óvulo faz através das trompas de Falópio), nem para alimentá-lo no impulso da migração por deficiência hormonal do ovário, determinando não apenas os fenômenos da prenhes ectópica ou localização heterotópica do ovo, mas também certas síndromes hemorrágicas de suma importância, decorrentes da nidação do ovo fora do endométrio ortotópico, ainda mesmo quando já esteja acomodado na concha uterina, trazendo habitualmente os embaraços da placentação baixa ou a placenta prévia hemorragípara (que provoca hemorragias) que constituem, na parturição, verdadeiro suplício para as mulheres portadoras do órgão germinal em desajuste.”
XAVIER, Francisco Cândido (André Luiz), Evolução em Dois Mundos, 10ª ed., Cap. XIV, pág. 198-9.

Consideração Final
Tudo é supervisionado por Deus através de seus filhos já evoluídos, como o é Jesus, Governador da Terra.Gravidez com final feliz, ou a terminar em aborto espontâneo, se pautado sob uma estreita perspectiva de uma só vida, mostra-se totalmente diferente ao entendermos haver a sabedoria de Deus em tudo, num planejamento de longo prazo, de muitos milênios, tendo em vista a nossa evolução moral e intelectual. Demonstra-se, de forma clara, o quanto nossos Espíritos protetores trabalham por nós, com tanto tempo de antecedência, e o quanto temos a agradecer a Deus pela sua ajuda incondicional. Cabe à candidata a mãe  procurar agir da melhor maneira, educando os seus pensamentos e as suas ações, evitando dessa forma intoxicar a vida que começa a desenvolver-se no seu interior, buscando, pela prece, e pelo amor, alimentar espiritualmente esse pequeno ser, dando-lhe força para vencer medos e inseguranças.
As mães/gestantes conscientes da sua grande missão irão procurar a inspiração dos bons Espíritos, de forma a contribuir para o bom êxito do planejamento reencarnatório.  Em todas as situações, temos que Deus está presente. Acaso, não existe! “KUHL, Eurípedes, Genética e Espiritismo, 1ª ed., pág. 115-16.

Tema apresentado por Gina Ferreira
Fraternidade Espírita Cristã