Quem são os Espiriteiros?

Richard Simonett - segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Explica Richard Simonetti: "Espiriteiro é uma palavra nova que não se encontra no dicionário. Ela define as pessoas que se ligam ao Centro Espírita, mas são desligadas das finalidades do Espiritismo.Espiriteiro é o “PAPA PASSES”, que comparece às reuniões apenas para receber sua “hóstia” depuradora, representada pela transfusão magnética. Frequentador assíduo de “consultórios do Além”, grupos mediúnicos que se formam apenas para receber favores espirituais, não consegue compreender que o Espiritismo não é mero salva-vidas para acidentes existenciais nascidos de sua própria invigilância."
Vivemos dando desculpas para estudar as obras básicas, não queremos compromisso que imponha disciplinas de horário e assiduidade, alegamos absoluta falta de tempo, mas quando acontece um problema em nossa vida, seja financeiro, emocional, de saúde, etc., arrumamos tempo para buscar "passe", para corrermos atrás de "curas espirituais" ou "cartas consoladoras", nem se for em outra cidade. 
Espiritismo, não é apenas mediunismo. É estudo, vivência cristã, para nos levar à evolução. “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelo esforços que faz para domar suas más inclinações.” 
A doutrina esclarece que não retira problemas e dores do nosso caminho. Explica-nos o porquê das coisas e ensina-nos: como podemos melhorar a nós mesmo para gerarmos efeitos felizes; como prevenir e resolver problemas espirituais, desde que empreguemos vontade e esforço no sentido do Bem; ou ainda, como superar aquilo que, por ora, não pode ser mudado porque nos serve de expiação ou de prova. Como disse Bezerra de Menezes: “O estudo da Doutrina faz adeptos conscientes para a Causa. Quem se aprofunda no conhecimento da Verdade solidifica a fé.” Quem procurar o Espiritismo somente para obter cura imediata de seus males físicos e espirituais, ou para resolver de pronto seus problemas materiais, poderá ficar decepcionado.
Porque somente se realiza o que estiver dentro das leis divinas. E o Espiritismo não tem por finalidade principal a realização de fenômenos, mas, sim, o progresso moral da humanidade. Devemos socorrer os que não são espíritas e nos procuram, mas nós espíritas temos obrigação de orientá-los e ajudá-los a serem melhores também, sem querer impor a religião a eles, sem querer atraí-los com fenômenos e modismos que não condizem com os ensinamentos dos espíritos e compilados por Kardec.
Espíritas, não deixemos desviar a finalidade do Espiritismo. Lutemos pela fidelidade de seus ensinamentos. Unamo-nos e busquemos nos instruir. Espiritismo é sinônimo de trabalho: "trabalho em prol do próximo através da caridade e trabalho em prol de si mesmo através da reforma íntima."



Tenha bom ânimo



Na escola terrena, nas matérias do Senhor, poucos conseguem aprovação, na grande maioria das vezes somos repetentes.
Nos laços consanguíneos há sapiência de Deus a unir os laços indestrutíveis do espírito.
Se hoje passas por tristezas e desânimos e tens a teu lado a semente do evangelho o que seria de ti sem ele?
Anima-te. Tenha bom ânimo. Execute o melhor que puderes na tarefa que te cabe, e entregue tuas ansiedades ao médico dos médicos.
Não permitas que as tarefas de responsabilidade dos outros interfira nas tuas tudo está de acordo, o que não está é o sorriso de muitos entristecerem a poucos e o sorriso de poucos entristecerem a muitos.
Pense com bom ânimo. Reaja ás circunstancias.
O Cristo há milênios nos aguarda em bom ânimo e esperança.
Quanto a tua parte física, labor, dinheiro e sonhos, ore e aguarde.
Ao leres estas humildes palavras recolha-se em meditação e as sombras da desesperança recrudescerão lentamente.

Muita Paz

Espírito Fabiano  

Obsessão nos Grupos Espíritas

Leonardo Paixão - segunda-feira, 16 de novembro de 2015
Obsessão nos Grupos Espíritas

A obsessão é um tema sempre colocado em nossos agrupamentos espíritas, no entanto, vê-se ainda, infelizmente, um desconhecimento da parte dos próprios adeptos sobre esta questão.

O capítulo 23 da segunda Parte de O Livro dos Médiuns e o capítulo XIV de A Gênese, a partir do item 45, nos trazem estudos que nos dão o conceito do que é obsessão, obsidiado e o reconhecimento de seus processos de instalação e o como agir para erradicá-lo.
Além destes livros citados há outros, claro, de Allan Kardec e obras complementares como a coleção André Luiz e Manoel Philomeno de Miranda e obras de dona Yvonne Pereira, devotada médium que muito se dedicou aos obsessores e obsidiados, entre estas obras indicamos:
- Dramas da Obsessão, do espírito Bezerra de Menezes; Devassando o Invisível, inspirada por Charles, Bezerra de Menezes, Léon Denis, Inácio Bittencourt e Leão Tolstoi; recordações da Mediunidade, orientada por Bezerra de Menezes; a trilogia Nas Voragens do Pecado, O Cavaleiro de Numiers e O Drama da Bretanha, do Espírito Charles; Amor e Ódio, do Espírito Charles; Sublimação, dos espíritos Charles e Leão Tolstoi e várias obras que contém artigos de refinado valor doutrinário.
Adeptos há que se chocam ante posturas de outros adeptos que são incoerentes para com o Evangelho e a Doutrina Espírita e que se dão nos Grupos os mais diversos espalhados por nosso Brasil, esquecendo-se desta advertência de Allan Kardec em O Evangelho segundo o Espiritismo:
- “(...) Tampouco garantia alguma suficiente haverá na conformidade que apresente o que se possa obter por diversos médiuns, num mesmo centro, porque podem todos estar sob a mesma influência” (Introdução, item II). Todo um Grupo Espírita pode estar sob o império de uma obsessão e, para os que se dedicam aos estudos e atuam com coerência doutrinária, não é difícil perceber tal fato.

Os Espíritos têm alertado muito em suas obras sobre este processo, vejamos o que nos diz o espírito Manoel Philomeno de Miranda na obra Transição Planetária:
“... E os discípulos do Consolador, como se vêm comportando? Não existem já as diferenças gritantes em separatismos lamentáveis, através de correntes que se fazem adeptas de X, Y ou Z, em detrimento da Codificação Kardequiana na qual todos haurimos o conhecimento libertador?
Não surgem, diariamente, médiuns equivocados, agressivos, presunçosos, vingativos, perseguidores, insensatos, pretendendo a supremacia, em total olvido das lições do excelente Médium de Deus?
Por outro lado, surgem tentativas extravagantes para atualizar o pensamento espírita com a balbúrdia em lugar da alegria, com os espetáculos ridículos das condutas sociais reprocháveis, com falsos holismos (global) em que se misturam diferentes conceitos, a fim de agradar às diversas denominações religiosas, com a introdução de festas e atividades lucrativas, nas quais não faltam as bebidas alcoólicas, como os bailes estimulantes à sensualidade, com os festejos carnavalescos, a fim de atraírem-se mais adeptos e especialmente jovens, em vez de os educar e orientar, aceitando-lhes as imposições da transitória mocidade. Denominam-se os devotados trabalhadores fieis à Codificação, em tons chistosos e de ridículo, como os ortodoxos, e, dizem-se modernistas, como se os Espíritos igualmente se dividissem em severos e gozadores, austeros e brincalhões na utilização da mensagem libertadora do Evangelho de Jesus à luz da revelação espírita...” (capítulo 17 – Ampliando o Campo de Trabalho).
No capítulo 19 – Preparação para o Armagedom Espiritual, da mesma obra citada, diz Manoel Philomeno de Miranda:
- “Com certeza, embora as armadilhas perversas e as perseguições inclementes, ninguém, que se encontre desamparado, a mercê do mal, exceto quando se permite espontaneamente a vinculação com essas forças ignóbeis...
Deter-nos-emos especialmente na área do movimento espírita comprometido com Jesus e sua doutrina, alvo primordial de determinados grupos da grei autodenominada como o Mal.
Acercando-se dos médiuns invigilantes, vêm inspirando-os a comportamentos incompatíveis com as recomendações do Mestre Jesus e dos Espíritos Superiores através da Codificação Kardequiana, estimulando-os a espetáculos em que a mediunidade fica ridicularizada, como se fosse um adorno para exaltar seu possuidor.
Concomitantemente, fomentando paixões servis nos trabalhadores afeiçoados ao socorro espiritual nas reuniões mediúnicas, fazendo-os crer que estão reencontrando seres queridos de outras existências, que agora lhes perturbam os lares e facilitam convivências adulterinas em flagrante desrespeito aos códigos morais e aos do dever da família... Fascinação, subjugação que se iniciam discretamente e roubam o discernimento de muitos, constituem o jogo das Entidades insanas, aproveitando-se das debilidades ainda persistentes em a natureza humana...
Além dessas ações nefastas, trabalham pela desunião de companheiros de lide espiritual, pela maledicência e calúnias bem divulgadas, como se estivessem trabalhando para senhores diferentes e não para Aquele que deu a vida em demonstração insuperável de amor e de compaixão por todos nós.
Em determinadas situações, desencadeiam enfermidades de diagnose difícil, ocultando a sua interferência nos organismos debilitados e carentes de energias, levando ao fosso do desânimo pessoas afeiçoadas ao dever e comprometidas com a fraternidade legítima.
Na área da caridade, movimentam os discutidores que perdem o tempo entre os conceitos de paternalismo e de promoção social, olvidados do socorro que normalmente chega tarde, quando se aplicam as horas em ociosidade mental e divagação intelectual”.
  Não é de agora, porém, a investida das Trevas no Movimento Consolador, eis o que já nos colocava Yvonne Pereira:
  
-  “A obsessão merece dos verdadeiros espíritas as mais acuradas atenções. Ela já se infiltra até mesmo “no seio dos santuários”, isto é, nos templos espíritas pouco vigilantes, promovendo ciúmes entre seus componentes, vaidades, dissensões, mal-entendidos, “reformas doutrinárias“ e demais operosidades que contrariam os postulados da Doutrina, haja vista o que, no momento se passa, quando detectamos agrupamentos espíritas, dantes vistos e reconhecidos como templos, a exercerem o perfeito intercâmbio espiritual, hoje reduzidos a meros clubes onde verificamos de tudo: abusivas e inaceitáveis compras e vendas de “lanches’ e merendas, festas e cânticos, burocracia intransigente, diversões, recreios, mas não a “casa do Senhor”, de onde os Protetores Espirituais se retiram, e onde não mais contemplamos aquelas autênticas atividades próprias do Consolador, que eram o testemunho da presença do Cristo entre nós.
E não se falando da “mania”, ora em exercício, de “modificar”, “renovar” e “atualizar” a Doutrina dos Espíritos, que, pelo visto, deixou de agradar àqueles que acima dela desejam colocar a própria personalidade.
Afirmam os adeptos de tais movimentações que o espiritismo “evoluiu”, e que tudo isso não é senão o “progresso” da Doutrina. Mas tal asserção é insana, pois que a lógica e o bom senso indicam que a evolução do Espiritismo seria, em parte, a vinda de outras revelações do Alto, a comunhão perfeita do consolador com os homens, a pesquisa legítima e séria, e não a deturpação que vemos nos ambientes que devem ser consagrados ao intercâmbio com o Alto, onde consolamos os mais infelizes do que nós, e onde somos consolados e instruídos por aqueles seres angelicais que nos amam e que, há milênios, talvez, se esforçam por nos verem redimidos de tantos erros.
Certamente que muitos núcleos espíritas se conservam afinados com as forças do Alto, movimentando-se normalmente, sem as intromissões indevidas, que só podem desfigurar os ensinamentos que temos todos tido a honra de receber dos códigos doutrinários” (Cânticos do Coração, volume II, 1ª edição: CELD, 1994 no capítulo VI – O Flagelo do Século, p. 66).
O que fazer para que a obsessão coletiva não grasse em nosso Grupos de trabalhos cristãos? No livro “Dramas da Obsessão”, Bezerra de Menezes (Espírito)/ Yvonne Pereira – médium – Capítulo 3 de Leonel e os Judeus, orienta:

- “As vibrações disseminadas pelos ambientes de um Centro Espírita, pelos cuidados dos seus tutelares invisíveis; os fluidos úteis, necessários aos variados quão delicados trabalhos que ali se devem processar, desde a cura de enfermos até a conversão de entidades desencarnadas sofredoras e até mesmo a oratória inspirada pelos instrutores espirituais, são elementos essenciais, mesmo indispensáveis a certa série de exposições movidas pelos obreiros da Imortalidade a serviço da Terceira Revelação.

 Essas vibrações, esses fluidos especializados, muito sutis e sensíveis, hão-de conservar-se imaculados, portando, intactas, as virtudes que lhe são naturais e indispensáveis ao desenrolar dos trabalhos, porque, assim não sendo, se mesclarão de impurezas prejudiciais aos mesmos trabalhos, por anularem as suas profundas possibilidades. Daí porque a Espiritualidade esclarecida recomenda, aos adeptos da Grande Doutrina, o máximo respeito nas assembleias espíritas, onde jamais deverão penetrar a frivolidade e a inconsequência, a maledicência e a intriga, o mercantilismo e o mundanismo, o ruído e as atitudes menos graves, visto que estas são manifestações inferiores do caráter e da inconsequência humana, cujo magnetismo, para tais assembleias e, portanto, para a agremiação que tais coisas permite, atrairá bandos de entidades hostis e malfeitoras do invisível, que virão a influir nos trabalhos posteriores, a tal ponto que poderão adulterá-los ou impossibilitá-los, uma vez que tais ambientes se tornarão incompatíveis com a Espiritualidade iluminada e benfazeja.

Um Centro Espírita onde as vibrações dos seus frequentadores, encarnados ou desencarnados, irradiem de mentes respeitosas, de corações fervorosos, de aspirações elevadas; onde a palavra emitida jamais se desloque para futilidades e depreciações; onde, em vez do gargalhar divertido, se pratique a prece; em vez do estrépito de aclamações e louvores indébitos se emitam forças telepáticas à procura de inspirações felizes; e ainda onde, em vez de cerimônias ou passatempos mundanos, cogite o adepto da comunhão mental com os seus mortos amados ou os seus guias espirituais, um Centro assim, fiel observador dos dispositivos recomendados de início pelos organizadores da filosofia espírita, será detentor da confiança da Espiritualidade esclarecida, a qual o elevará à dependência de organizações modelares do Espaço, realizando-se então, em seus recintos, sublimes empreendimentos, que honrarão os seus dirigentes dos dois planos da Vida.
 Somente esses, portanto, serão registrados no Além-Túmulo como casas beneficentes, ou templos do Amor e da Fraternidade, abalizados para as melindrosas experiências espíritas, porque os demais, ou seja, aqueles que se desviam para normas ou práticas extravagantes ou inapropriadas serão, no Espaço, considerados meros clubes onde se aglomeram aprendizes do Espiritismo em horas de lazer”.
Oração, vigilância nos pensamentos, palavras, atitudes, sinceridade e lealdade de sentimentos para com os companheiros de Causa, eis o que devemos estar a realizar cotidianamente para nossa própria defesa.

(Trabalhador espírita em Campos dos Goytacazes, RJ, colaborando com amigos de ideal no Grupo Espírita Semeadores da Paz).




Gentileza




 Você já experimentou os frutos da gentileza? No mundo em que vivemos, em que as pessoas parecem armadas umas contra as outras, em que saem às ruas medrosas, nem sempre os gestos de gentileza se fazem presentes, embora estejam se multiplicando.
Conta-se que um empregado de um frigorífico, na Noruega, certo dia, ao término do trabalho, foi inspecionar a câmara frigorífica. Inexplicavelmente, a porta se fechou e ele ficou preso dentro dela.
Bastaram alguns segundos para sentir a temperatura com seu peso absoluto. Situação indescritível. Congelamento rápido. Chocante. A temperatura em torno de dez graus abaixo de zero foi mais do que sentida em graus. Ela tinha um peso físico e comprimia fisicamente.
O funcionário bateu na porta com força, gritou por socorro mas ninguém o ouviu. Todos já haviam saído para suas casas. Impossível que alguém o pudesse escutar.
O tempo foi passando. Debilitado com o frio insuportável, ele já se preparava para morrer. Que morte tola! - Pensava ele. Prisioneiro em uma câmara frigorífica.
Imagens da família, dos amigos passaram-lhe pela memória. O que podia ter feito e não fez. O que não deveria ter feito e agora se arrependia.
Depois de gritar, de recordar, ele se rendeu. Nada mais a esperar senão a morte. Terrível, por congelamento. O frio parecia lhe quebrar os ossos, congelar o sangue nas veias. Dolorido. Penoso.
Então, de repente, a porta se abriu. O vigia da empresa entrou na câmara e o resgatou, ainda com vida.
Depois de salvar a vida do homem, houve quem tivesse a curiosidade de saber por que ele fora abrir a porta da câmara frigorífica, desde que isso não fazia parte da sua rotina de trabalho.
Ele explicou, de forma simples: Trabalho nesta empresa há trinta e cinco anos. Centenas de empregados entram e saem daqui todos os dias. Ele é o único que me cumprimenta ao chegar pela manhã.
E se despede de mim ao sair. Hoje pela manhã, ele disse quando chegou: "Bom dia". Entretanto, não se despediu de mim, na hora da saída.
Aguardei um tempo pois pensei que ele tivesse se detido em fazer algum trabalho extra. Contudo, como os minutos fossem se somando, de forma rápida, deduzi que algo estava errado.
Fui procurar por ele. A câmara frigorífica foi um local que me acudiu à mente pudesse ele estar. Foi assim que o encontrei.
*  *   *
Como se vê, a gentileza deixa marcas especiais nas criaturas.
Um gesto repetido todo dia, simples e que, ao demais, deveria ser nossa marca registrada de boas maneiras, salvou a vida de um homem.
Aquele homem era diferente de todos os demais. Ele fazia a diferença na vida do vigia que ficava ali, horas e horas, em seu posto de guarda.
Isso nos diz que o bem sempre faz bem a quem o pratica. Pode ter um retorno rápido, como no fato narrado. Pode ser algo que somente o tempo demonstrará.
O importante a se registrar é que a pessoa gentil cria ao seu redor um halo de tal simpatia, que contagia os demais.
Não esqueçamos disso e promovamos a gentileza em nossa vida.
Existem pequenos, simples gestos que dizem muito da nossa formação moral e interferem, positivamente, em muitas vidas.
Por isso, cumprimentemos as pessoas e incorporemos ao nosso vocabulário frases importantes, como: Desculpe-me. Olá, como vai? Obrigado. Por favor.
Palavras simples. Palavras mágicas para criar ambiente de harmonia, nos locais mais diversos.
Experimentemos!

Redação do Momento Espírita, com base em notícia internacional.
Em 07.02.2012.

Da Morte para a Vida



Abrahão Ribeiro-Foz do Iguaçu -PR - domingo, 13 de setembro de 2015

                               
“Em verdade vos digo que vem a hora, e agora é chegada essa hora, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus e os que a ouvirem viverão” (João 5. 25)

 A revelação dos Espíritos compilada na Doutrina Espírita esclarece que, Jesus é o emissário direto de Deus para todas as almas que evoluem no plano astral do orbe terrestre. Aliás, o apóstolo Paulo afirmou isso: “mediador de Deus com os homens” (I Timóteo 2. 5)
  
Por que plano astral?
Porque a vida não é apenas física na crosta do planeta em um corpo de células carnais. A vida existe também nas dimensões espirituais no estado irradiante de espírito, e nessas dimensões vinculam-se as esferas espirituais agregadas magneticamente ao orbe terrestre, tipo Nosso Lar, Alvorada Nova, Portal da Luz, Seio de Abraão e outras mais onde moram milhares e milhares de seres espirituais que evoluem para o Plano Divino, a vida de natureza superior no Cosmos.
E também numa abrangência corretiva existem as dimensões espirituais - “os vales de sombra da morte” semelhantes ao Hades da parábola do Rico e Lázaro (Lucas 16. 19-31) onde vagam as almas que desprezaram, isto é, relaxaram momentaneamente as grandezas de Deus, que são os princípios naturais que regem a vida...e aglomeram-se os seres espirituais dotados de inteligencia e também detentores da imortalidade, porém que estão transitoriamente "vivos-mortos" porque jazem nas trevas da ignorância mental praticando coisas maléficas, e nesse estado retardam a sua evolução para a Vida Superior no seio imaterial de Deus. E, com a razão em trevas o ser entra nas sensações do vazio interior, perdas temporais dos sentidos que funcionam como caos do abismo mental. Foi o que sugeriu à Legião de espíritos pervertidos em coisas nocivas penitenciar ao Mestre da Luz “para que não os deixassem sucumbir no Abismo” (Lucas-8.26a31).
 E, assim se enquadra esta expressão de Jesus que os mortos ouvirão a voz do enviado de Deus e os que a ouvirem, certamente, serão despertados para uma ressurreição gloriosa com vistas ao crescimento para a Glória de Deus.
Não nos esqueçamos que Deus é Vida, e Vida eterna  e plenamente feliz. 


Extraído da ADDE - Associação de Divulgação da Doutrina Espírita.

nota do Dan: Alvorada Nova é nossa conhecida...