Ano Novo















Nos dias que antecediam o Novo Ano, o homem e sua mulher faziam um balanço do ano que estava terminando.

Durante o jantar no único restaurante do povoado, o homem começou a reclamar de algo que não tinha ocorrido como desejava.

A mulher olhava fixamente a árvore de Natal que enfeitava o restaurante. O homem achou que ela não estava interessada na conversa, e mudou de assunto:

- Bela a iluminação desta árvore – disse.

- É verdade – respondeu a mulher. – Mas, se você reparar bem, no meio destas dezenas de lâmpadas há uma que está queimada. Me parece que, em vez de ver o ano como dezenas de benções que brilharam, você está fixando o seu olhar na única lâmpada que não iluminou nada.


Maktub




Aulas de Inglês


AS AULAS DE INGLÊS EM 2017, ESTÃO SUSPENSAS TEMPORARIAMENTE.
A DIRETORIA DO IRMÃO LAURO ESTÁ CONTRATANDO NOVA PROFESSORA. 



A evangelizadora e professora Pricila Procópio vem fazendo um ótimo trabalho a frente das aulas de inglês que acontecem aos sábados ao meio dia no Irmão Lauro. Com atividades que vão além do aprendizado tradicional o curso de inglês no Grupo está se tornando algo cada vez mais apreciado pelas crianças. Parabéns!

Foto tirada em 31/10/2015


GB/DIC

Último almoço beneficente de 2016

Em novembro foi realizado o último almoço beneficente do Irmão Lauro, neste ano.
Confira as fotos desse evento clicando no link FOTOS.



Esperamos todos de volta em 2017!






GB

Natal Feliz














Natal Feliz! Harmonias
Ressoam no céu aberto.
A paz é luz que vem perto,
Estrela oculta a brilhar!...
Comoventes melodias,
Anseios renovadores,
Alegrias, esplendores
No mundo familiar.

Cada expressão do caminho
Revela ternura imensa,
Retorna o clarão da crença,
Sublime, confortador...
É a pastoral do carinho,
Por mil vozes inocentes
Mensagens, flores, presentes,
Transitam plenos de amor.

Explodem brindes à mesa
No louvor que tumultua,
Vertem cânticos da rua,
Sempre música a surgir...                                        
Em cada prece a beleza
Fulge nas almas do povo
Que espera o sol do porvir.
Há convite, onde apareças,

Ao prazer que vibra em casa,
Todo júbilo extravasa
Em profunda exaltação.
Entretanto, não te esqueças
De que o Natal doce e brando
É sempre Jesus chamando
Às portas do coração.

Espírito Irene S. Pinto - Chico Xavier

                                                                       

O Grupo Lauro deseja a todos tarefeiros e colaboradores um Natal de Paz e Alegria!
Feliz 2017


Extinção, prejuízo, abandono e “luto”

Um estudo da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, descobriu que aqueles que viveram recentemente um quadro de luto [1], especialmente idosos, podem passar por um processo de redução das funções dos neutrófilos.[2] Mas apesar do peso do conhecimento científico sobre o relacionamento entre luto e a doença física, os sintomas costumam ser completamente inesperados.
Para Jessica Mitchell, gerente do serviço de apoio telefônico da ONG Cruse Bereavement Care, as pessoas ficam bastante assombradas com a notícia da morte de um parente e se sentem atormentadas achando que há algo errado com elas. As pessoas realmente não entendem, porque não se discute mais sobre a morte, explica Susan Hughes, da ONG Compassionate Friends, que presta suporte aos familiares após a morte de crianças. [3]
A falta de compreensão do tema “morte e o luto” reflete a dificuldade da sociedade em falar francamente sobre a deserncarnação de alguém da família. Para alguns trata-se de um grande tabu. As pessoas não querem nem ouvir ninguém falar sobre esse assunto.
Ora, em verdade o luto não é essencialmente tão insuportável quanto se imagina. Sabe-se que grande parte dos enlutados consegue suplantar bem a “perda” de um parente; entretanto por que razão algumas pessoas não conseguem superar o trauma? Muitas pessoas atravessam anos sobrevivendo como nos primeiros e mais complicados períodos do luto. Elas não conseguem retomar a vida. Cultuam a dor, em uma espécie de luto crônico, chamado pelos psiquiatras de “luto patológico” ou “luto complicado”. Nas mortes traumáticas, como acidente, suicídio ou assassinato, pode haver uma fase de negação mais prolongada; a culpa e a revolta podem aparecer com mais intensidade.
Para alguns o luto pode provocar uma grave crise doméstica, pois exige a tarefa de renúncia, de excluir e incluir alguns papéis da cena familiar. Percebe-se então que existe aí uma confusão, pois essa crise pode estancar o desenvolvimento dos parentes, fator que pode definir o processo de um luto crônico coletivo.
É importante destacar aqui que o luto não advém apenas pela morte de um ente querido. Há diferentes tipos de lutos, às vezes mais intensos, que acontecem depois da perda de um objeto ou abandono afetivo de alguém a que se tinha apego. É verdade! Muitos adoecem fisicamente, totalmente apegados a algo, circunstância ou alguém. Eis aí a razão de suas desditas e o entrave para a ascensão espiritual.
Talvez o grande preceito da vida, que experimentamos severamente, é desapegarmos de coisas, situações e pessoas. Obviamente desapegar não é desamar ou abater a valor do objeto, da coisa, mas compreender e acolher o fato da transitoriedade das circunstâncias, dos objetos e pessoas. É importantíssimo irmos desapegando do passado remoto ou recente e sintonizarmos as emoções no presente, sobretudo naquilo que é essencial dentre as coisas e pessoas.
O Espiritismo nos esclarece bem sobre a imortalidade. Jesus, há dois mil anos, reafirmou a realidade da sobrevivência do espírito após a morte e a continuidade da vida em outras dimensões. Por isso, alivia-nos os corações sofridos no luto pelas grandes “perdas”, seja pela visita da desencarnação, seja pelo abandono de alguém querido, seja pela perda de ilusórios haveres ou de posição social. Tudo passa! Até mesmo o luto.

Jorge Hessen

Referências:
[1] Luto [do latim luctu] – 1. Sentimento de pesar ou de dor pela morte de alguém. 2. A exteriorização do referido sentimento ou o tempo de sua duração. 3. Consternação, tristeza.
[2] A parte mais abundante dos glóbulos brancos do sangue, responsáveis por combater bactérias como a da pneumonia

Exercícios para além da vida









1 - Para os olhos?
      Olhe a infinita beleza na bondade humana.

2 – Para a língua?
       Fale com o coração e não com a boca.

3 – Para o rosto?
       Sorria constantemente para os demais.

4 – Para  o ouvido?
       Fale menos e escute mais.

5 – Para a cabeça?
       Tenha pensamentos construtivos.

6 – Para os pés?
       Caminhe para o conhecimento e para a sabedoria.

7 – Para a respiração?
       Inspire o amor e agradeça a vida.

8 – Para a força?
       Levante-se quando cair.

9 – Para o coração?
       Seja melhor, busque sempre o bem.

10 – Para a alma?
         Nunca vá sozinha, caminhe com Deus.

Dan - Sbie

Mariana, para você minha alma..

Ante o Natal



Por Richard Simonetti







1 – Tradicionalmente, evoca-se no Natal a fraternidade, apresentando-se a mensagem de Jesus como gloriosa convocação à edificação de uma sociedade solidária. Não obstante, estamos longe de semelhante realização. Por quê?
A mensagem de Jesus ainda é, para a maioria dos homens, uma bela história que não se cansam de apreciar, particularmente o comovente episódio da manjedoura. Raros percebem tratar-se, sobretudo, de um roteiro de renovação para a Humanidade.

2 – O que está faltando para a vivência do Evangelho?
Usando um termo atual, falta-nos empatia. Segundo o Aurélio, é a tendência para sentir o que sentiria caso se estivesse na situação e circunstâncias experimentadas por outra pessoa. É à nossa insensibilidade que devemos debitar o prodígio de convivermos numa boa com a miséria da periferia, com os indigentes dos hospitais, com a carência das crianças de rua, como se tudo isso fizesse parte de um mundo distante, e não da cidade onde moramos, da comunidade onde vivemos. 

3 – Qual o termo equivalente no Evangelho?
É a solidariedade, que se exprime na compaixão pelas misérias alheias. Quem não se compadece, não se envolve, não se empenha, não se dispõe àquela doação permanente de seu tempo, de sua vida, em favor dos necessitados de todos os matizes, onde está a força maior do Evangelho.

4 – O Evangelho estaria mais na cabeça das pessoas do que no coração?
Exatamente. Sabemos que a miséria deve ser combatida. É preciso socorrer o necessitado, alimentar o faminto, educar o analfabeto… Talvez até contribuamos com uma parcela de nossos recursos, de nosso tempo. Não obstante, sem solidariedade, o sentir a dor do outro, o fazemos em proporção ínfima diante do que somos capazes. Um mentor espiritual costumava nos dizer que, no esforço do Evangelho, o que fazemos está sempre muito distante do que podemos fazer. 

5 – Madre Teresa de Calcutá (1910-1997) seria um exemplo dessa empatia misericordiosa?
Sem dúvida! Foi por senti-la que dedicou a vida aos sofredores de todos os matizes, lamentando ser o seu esforço uma gota d’água no oceano das misérias humanas. Num mundo orientado pelo egoísmo, Madre Teresa é reverenciada por tratar-se do espantoso fenômeno de uma mulher decidida a vivenciar em plenitude o Evangelho e, por isso, dedicada integralmente ao próximo. Certa feita um homem, vendo-a banhar um leproso, disse-lhe que nem por um milhão de dólares faria aquilo, ao que ela respondeu: eu também não; só por amor se pode dar banho num leproso.

6 – O voto de pobreza, o total despojamento em relação aos bens materiais, como vemos em Madre Teresa, seria o caminho para essa empatia misericordiosa?
Não necessariamente. Não é pecado ter dinheiro, bens materiais. Se o homem servir-se da riqueza, sem se tornar seu servo, poderá realizar prodígios em favor de multidões carentes.

7 – Poderia dar um exemplo?
A princesa Diana (1961-1997), cuja morte comoveu o mundo, foi dotada dessa empatia. Mais de cem associações assistenciais, cujos representantes foram convidados para as cerimônias que precederam seu sepultamento, testemunham que ela exercitou largamente a solidariedade. As imagens mais emocionantes, imorredouras na memória popular, são aquelas em que ela aparece abraçando aidéticos, mutilados de guerra, crianças e velhos, com aquela espontaneidade própria das pessoas solidárias.

8 – Tendo em vista o grande movimento desenvolvido pelas entidades espíritas no campo social, podemos dizer que os espíritas são solidários?
Caminhamos nessa direção, orientados pela Doutrina Espírita. Estamos conscientes de que é preciso fazer todo bem ao semelhante, como recomendava Jesus. O empenho de servir, ainda que por mera consciência de dever, é a antessala da solidariedade.



O Pai Nosso de um Espírito


Pai Nosso, que estás nos Céus
Na luz dos sóis infinitos,
Pai de todos os aflitos
Neste mundo de escarcéus.
Santificado, Senhor,
Seja o Teu nome sublime,
Que em todo Universo exprime
Concórdia, ternura e amor.

Venha ao nosso coração,
O teu reino de bondade,
De paz e de claridade
Na estrada redenção.
Cumpre-se o teu mandamento
Que não vacila e nem erra.

Nos Céus, como em toda a Terra
De luta e de sofrimento.
Evita-nos todo o mal,
Dá-nos o pão no caminho,
Feito de luz, no carinho
Do pão espiritual.

Perdoa-nos, meu Senhor,
Os débitos tenebrosos,
De passados escabrosos,
De iniquidade e de dor.
Auxilia-nos também,
Nos sentimentos cristãos,
A amar aos nossos irmãos
Que vivem longe do bem.

Com a proteção de Jesus
Livra a nossa alma do erro,
Neste mundo de desterro,
Distante da vossa luz.
Que a nossa ideal igreja,
Seja o altar da Caridade,
Onde se faça a vontade
Do vosso amor …
Assim seja.


Espírito Monsenhor José Silvério Horta – Chico Xavier

Lauro manifesta Solidariedade a Chapecó


O Grupo da Fraternidade Irmão Lauro manifesta solidariedade e vibrações fraternas às famílias dos entes queridos que partiram para os pórticos da espiritualidade, vitimados no acidente do avião da Chapecoense, e a toda comunidade de Chapecó (SC). Deus fortaleça a todos. 
 Je suis Chapecó!



Sendo Deus a Bondade Infinita, por que permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos dos grandes incêndios?
(Pergunta endereçada a Emmanuel por algumas dezenas de pessoas em reunião pública, na noite de 23-2-1972, em Uberaba, Minas).

RESPOSTA:
Realmente reconhecemos em Deus o Perfeito Amor aliado à Justiça Perfeita. E o Homem, filho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador de si próprio.
Quando retornamos da Terra para o Mundo Espiritual, conscientizados nas responsabilidades próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos passados e rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente.
É assim que, muitas vezes, renascemos no Planeta em grupos compromissados para a redenção múltipla.
***
Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades na volúpia do saque, tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime de encontro marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos.
Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias arrasadoras.
Promotores de guerras manejadas para assalto e crueldade pela megalomania do ouro e do poder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em acontecimentos de sangue e lágrimas.
Corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidade na conquista de presas fáceis, em nos observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o retorno à Terra para a desencarnação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação.
***
Criamos a culpa e nós mesmos engenhamos os processos destinados a extinguir-lhe as conseqüências. E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços e tarefas de resgate e reajuste a fim de induzir-nos a estudos e progressos sempre mais amplos no que diga respeito à nossa própria segurança.
É por este motivo que, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a vida.
Lamentemos sem desespero, quantos se fizerem vítimas de desastres que nos confrangem a alma. A dor de todos eles é a nossa dor. Os problemas com que se defrontaram são igualmente nossos.
Não nos esqueçamos, porém, de que nunca estamos sem a presença de Misericórdia Divina junto às ocorrências da Divina Justiça, que o sofrimento é invariavelmente reduzido ao mínimo para cada um de nós, que tudo se renova para o bem de todos e que Deus nos concede sempre o melhor.
(Transcrito do livro: XAVIER, Francisco C. Autores diversos)

Grupo Lauro