Casos de Microcefalia

Tony Gonçalves - domingo, 27 de dezembro de 2015
Qual a visão da Doutrina Espírita desses vários casos de microcefalia?
 Os diversos casos de microcefalia que está ocorrendo por todo o Brasil, e com mais intensidade no Nordeste, e os números cada vez mais aumentando.  Nos faz indagar: por que isto está acontecendo? 

  Para nós espíritas isto não é por acaso. Na visão da Doutrina Espírita esta situação enquadra-se nas chamadas provações coletivas, é um resgate coletivo. São espíritos que trazem necessidade de provas ou expiações semelhantes, nisto são atraídos a lugares ou situações, onde graves desequilíbrios destes espíritos são tratados em conjunto. Sobretudo nas doenças, chamadas de congênitas, que a criança já traz ao nascer, não se pode atribuir ao acaso ou a má sorte elas passarem por esta situação.
   Há casos também em que esses espíritos reencarnam com este problema  para ajudar os familiares a desenvolverem boas qualidades, a terem mais paciência, para desenvolver o cuidado pelo próximo, a compaixão, a generosidade...
   O Espiritismo nos esclarece que estamos num mundo de efeitos, de consequências, onde percebemos que na reencarnação encontra-se o “por que” para compreendermos o que está ocorrendo, as causas e as consequências.
  Nas questões 132 e 133 de O Livro dos Espíritos, encontramos os seguintes esclarecimentos: Que Deus impõe a encarnação com o objetivo de fazer os espíritos chegarem a perfeição. Para alguns a encarnação é uma expiação, para outros é uma missão. Todavia, para alcançarem essa perfeição, devem suportar todas as vicissitudes da existência corporal; nisto é que está a expiação. (...)
Todos nós necessitamos de reencarnarmos, pois todos nós fomos criados simples e ignorantes; instruímo-nos nas lutas e nas tribulações da vida corporal. Deus, que é justo, não poderia fazer a alguns felizes, sem dificuldades e sem trabalho e, por conseguinte, sem mérito. Os espíritos que seguem o caminho do bem alcançam mais depressa o objetivo. Aliás, as dificuldades da vida, frequentemente, são consequências da imperfeição do espírito; quanto menos tenham de imperfeição, menos tem de tormentos. (...)
  Estamos vivenciando um momento crucial no progresso do planeta Terra, e no nós progresso.  Esta é a encarnação que melhor nos preparamos através das outras encarnações. É a grande chance e a grande oportunidade para nos tornamos indivíduos melhores. E para esses espíritos que nasceram com o corpo físico com microcefalia é uma grande oportunidade de reajuste de dividas passadas, é uma reencanação impar para eles, mesmo que seja por breve instantes, ou pela experiência de passar por isso, ou que vivam por anos; tanto para eles como para os familiares .
  Sabemos que a Terra está passando pela mudança de uma Era para outra, deixando o mundo de Provas e Expiações para o mundo de Regeneração. Tudo que estamos vivenciando seja desencarnes coletivos, seja reencarnações de resgate coletivo, é para acelerar o processo de quitação de divida do mundo em estagio de Provas e Expiações, pois não se pode chegar um novo estagio moral na Terra com as dividas e os sofrimentos atuais. Só irão ficar na Terra os espíritos que assumirem o compromisso com o bem, espíritos com a moral adequada para habitar o mundo em estagio evolutivo de Regeneração. Por isso que as dividas tem que serem pagas, e por isso que está havendo esse aceleramento para o pagamento dos débitos desses espíritos, e tudo isso acontecendo por meio da Lei de Causa e Efeito, da ação e da reação.
  Assim, os débitos de vidas anteriores que tal espírito contraiu e acarretou tal deficiência, é sanado com essa atitude de encarnar com a microcefalia.   Décadas atrás a incidência de casos de deficiência física era muito grande, e se apresentando de diversas formas as deficiências físicas, atualmente os espíritos estão nascendo com doenças emocionais, psíquicas, é a mente que está sofrendo atualmente. Tendo diminuído os casos de deficiência física, pois os espíritos que precisavam passar por tais circunstancias já terem quitado tal divida, contraída por erros em vidas passadas. É por isso que esta é a grande chance, quem sabe uma das ultimas chamadas para esses espíritos quitarem suas dividas e a dos seus familiares por meio da microcefalia.
  Deus sempre Escreve Certo e  Seu Amor e Justiça nunca falham. Temos que entender que os espíritos desses bebês, são espíritos que já viveram muitas outras vidas, com erros e acertos. Os aspectos espiritual por trás desta situação é que são espíritos que precisam passar pela experiência da microcefalia, é como se fosse um processo de cura para os dificuldades espirituais desses espíritos.
  Que as mães não aborte esses bebês de forma alguma, porque se houver um caso na família de microcefalia é porque  a família necessita desta experiência  para desenvolver boas qualidades. Porque se haver de nascer na família um bebê com alguma deficiência física é necessidade da família e do bebê. A família tem que se doar, porque tudo tem uma razão de ser. É a Justiça Divina atuando, mesmo que não compreendemos atualmente,  para que alcancemos a luz.
  Que as mães, os pais e  os familiares agradeçam a Deus por esta oportunidade bendita, por receber estes espíritos sofredores, que vão precisar dos seus pais, responsáveis, familiares, de todo o amor, carinho, da servidão, para se dedicarem a estes espíritos, dando condição a eles de cura para o espírito, através desta oportunidade. Quando servimos crescemos. É um crescimento mútuo, para os pais e para o filho, muitos casos podem ser resgates de dividas dos pais com os filhos de outras vidas, outros casos os bebês podem assim nascer para sensibilizar os pais e familiares, e outros podem ser a necessidade do espírito de nascer desta forma e os pais os acolherem para o ajudar, sem os pais terem cometido erros com eles no passado, isto estabelecido no plano reencarnatório antes dos pais e filhos nascerem.
  Que esses casos sirvam para a sociedade em geral, para sensibilizar-nos e nos voltarmos mais para o bem, para o amor, para a caridade... Uma nova era está chegando, e temos que cada dia sermos pessoas melhores. O tempo urge, e os trabalhos estão sendo acelerados. Colhemos o que plantamos isto através dos séculos, isto é a lei de causa e efeito, ação e reação. Mas, sobretudo, confiemos em Deus Pai. E nos ensinos de Mestre Jesus, pois Ele afirmou: “Das ovelhas que meu Pai me confiou, nenhuma se perderá.”

  “Estamos certos de que Deus age em todas as coisas com o fim de beneficiar todos os que o amam, dos que foram chamados conforme seu plano.“ (Romanos 8:28)

Grupo Lauro


Atmosfera espiritual

Allan Kardec
(Revue Spirite, maio de 1867, pp. 129-132.)

  
O Espiritismo nos ensina que os Espíritos constituem a população invisível do globo; que estão no espaço e entre nós, vendo-nos e acotovelando-nos incessantemente, de tal modo que, quando nos julgamos sós, temos constantemente testemunhas secretas de nossas ações e pensamentos. Isso pode, para certas pessoas, parecer constrangedor; mas, sendo um fato, não se pode impedir que o seja. Cabe a cada um proceder como o homem virtuoso que não temeria que sua casa fosse feita de vidro. A essa causa, sem dúvida, é que se deve atribuir a revelação de tantas torpezas e más ações que se acreditavam ocultas na sombra.
Sabemos, ademais, que numa reunião sempre há, além dos seres corporais, os assistentes invisíveis; que, sendo a permeabilidade uma das propriedades do organismo dos Espíritos, estes podem achar-se em número ilimitado, mesmo num espaço circunscrito. Disseram-nos muitas vezes que em certas sessões havia inumeráveis Espíritos. Na explicação dada ao Sr. Bertrand acerca das comunicações coletivas que obteve, afirma-se que o número de Espíritos presentes era tão grande que a atmosfera estava, por assim dizer, saturada  de seus fluidos. Tal fato não é novo para os espíritas; todavia, talvez não se hajam deduzido dele todas as conseqüências. Sabe-se que os fluidos que emanam dos Espíritos são mais ou menos salutares, conforme o seu grau de depuração. 
Conhece-se seu poder curativo, em certos casos, bem como seus efeitos mórbidos, de um indivíduo sobre outro. Ora, vistoque o ar pode ser saturado desses fluidos, não é evidente que, conforme a natureza dos Espíritos que se reúnem em um determinado lugar, o ar ambiente esteja impregnado de elementos salutares ou malsãos, elementos esses que exercem influência tanto sobre a saúde física como moral dos que nele se encontrem? Quando se considera a energia da ação que um único Espírito pode exercer sobre um homem, será de surpreender a que resulte de uma aglomeração de centenas ou milhares de Espíritos? Tal ação será boa ou má, segundo seja benéfico ou maléfico o fluido que os Espíritos vertam num determinado ambiente, fluido que age de modo semelhante às emanações fortificantes ou aos miasmas deletérios que se disseminam no ar. Desse modo podem-se explicar certos efeitos coletivos que se produzem sobre as massas de pessoas; a sensação de bem-estar ou mal-estar que se experimenta em determinados meios, sem causa aparente conhecida; o arrastamento coletivo para o bem ou para o mal; os impulsos generosos, o entusiasmo ou o desencorajamento, a espécie de vertigem que por vezes se apodera de toda uma assembléia, de toda um cidade, ou mesmo de todo um povo. Cada indivíduo sofre, proporcionalmente ao seu grau de sensibilidade, a influência dessa atmosfera viciada ou vivificante. Nesse fato indubitável sobre as relações do mundo espiritual com o corporal, confirmado pela teoria e pela experiência, encontramos um novo princípio de higiene, que um dia a ciência fará seja reconhecido por todos.
Poderemos subtrair-nos a essas influências, que emanam de fonte inacessível aos meios materiais? Sem nenhuma dúvida! Pois do mesmo modo que saneamos os lugares insalubres, destruindo a fonte dos miasmas pestilentos, podemos sanear a atmosfera moral que nos envolve, subtraindo-nos às influências perniciosas dos fluidos espirituais malsãos; e de forma mais fácil do que escapamos às exalações pantanosas, já que isso depende unicamente de nossa vontade. Esse não será um dos menores benefícios do Espiritismo, quando for compreendido, e sobretudo praticado, universalmente.
Um princípio perfeitamente comprovado para todo espírita é que as qualidades do fluido espiritual estão na razão direta das qualidades do Espírito encarnado ou desencarnado. Quanto mais elevados e desprendidos das influências da matéria forem seus sentimentos, mais depurado será seu fluido. De acordo com os pensamentos dominantes que tenha, um encarnado irradia fluidos impregnados desses pensamentos, que os viciam ou saneiam; fluidos realmente materiais, embora impalpáveis, invisíveis para os olhos do corpo, perceptíveis porém aos sentidos perispirituais e visíveis aos olhos da alma, dado que impressionam fisicamente e assumem aparências muito diversas, para aqueles que são dotados da vista espiritual.
A mera presença de encarnados numa assembléia determina, pois, que os fluidos ambientes sejam salubres ou insalubres, segundo sejam bons ou maus os pensamentos aí dominantes. Quem quer que alimente pensamentos de ódio, inveja, ciúme, orgulho, egoísmo, animosidade, cupidez, falsidade, hipocrisia, maledicência, malevolência – em uma palavra, pensamentos provenientes da fonte das paixões más – espalha ao seu redor eflúvios fluídicos malsãos, que reagem sobre os que estejam à sua volta. Numa assembléia em que, ao contrário, cada um traga apenas sentimentos de bondade, de caridade, de humildade, de devotamento desinteressado, de benevolência e amor ao próximo, o ar estará impregnado de emanações salutares, em meio às quais sentimos bem-estar.
Se considerarmos, agora, que os pensamentos atraem pensamentos de mesma natureza, e que os fluidos atraem fluidos similares, compreenderemos que cada indivíduo traz consigo um cortejo de Espíritos que lhe são simpáticos, bons ou maus, e que, assim, o ar será saturado de fluidos correspondentes aos pensamentos predominantes. Se os maus pensamentos estão em minoria, não impedem que as boas influências se façam presentes, mas estas ficam paralisadas. Se eles dominam, enfraquecem a irradiação fluídica dos Espíritos bons, ou mesmo, por vezes, impedem que os fluidos bons penetrem no ambiente, do mesmo modo que a névoa enfraquece ou barra os raios do Sol.
Qual, portanto, o meio de nos subtrairmos à influência dos maus fluidos? Ele ressalta do estudo da própria causa que produz o mal. Que fazemos quando reconhecemos que um alimento é prejudicial à saúde? Rejeitamo-lo, substituindo-o por um mais saudável. Ora, visto que são os maus pensamentos que engendram os maus fluidos e os atraem, é preciso que nos esforcemos para ter somente bons pensamentos, repelindo tudo o que for ruim, da mesma forma que repelimos um alimento que pode nos tornar doentes – em uma palavra, é preciso trabalhar por nossa melhoria moral. Servindo-nos de uma comparação evangélica, devemos “não apenas limpar o vaso por fora, mas limpá-lo sobretudo por dentro”.
Melhorando-se, a Humanidade verá depurar-se a atmosfera fluídica em meio à qual vive, porque não lhe derramará senão bons fluidos, sendo que estes oporão barreira à invasão dos maus. Se um dia a Terra vier a ser ocupada apenas por homens que pratiquem entre si as leis divinas do amor e da caridade, não há dúvida de que então eles se encontrarão em condições de higiene física e moral muito diferentes das que existem hoje.
Esse tempo está certamente distante, mas, enquanto não chega, tais condições melhores podem existir parcialmente, cabendo às assembléias espíritas justamente fornecer o exemplo. Os que conhecem a luz serão tanto mais repreensíveis quanto houverem possuído entre as mãos os meios de se iluminar; serão responsabilizados pelos atrasos que seu mau exemplo e sua má-vontade acarretarem para o processo de melhoria geral.
Trata-se de uma utopia, de uma declamação vã? Não; é uma dedução lógica dos próprios fatos que o Espiritismo a cada dia nos revela. Efetivamente, o Espiritismo nos prova que o elemento espiritual, que até hoje se considerou como a antítese do elemento material, guarda com ele uma conexão íntima, de onde resulta uma multidão de fenômenos ainda não observados ou compreendidos. Quando a ciência houver assimilado os elementos fornecidos pelo Espiritismo, daí tirará novos e importantes recursos para a própria melhoria material da Humanidade. Vemos, assim, ampliar-se diariamente o círculo das aplicações da doutrina, que está longe de restringir-se ao fenômeno pueril das mesas girantes, como alguns ainda pensam. O Espiritismo não tomou verdadeiramente impulso senão quando entrou pela via filosófica. Ficou então menos divertido para certas pessoas, que nele buscavam apenas uma distração; mas por outro lado passou a ser apreciado por pessoas sérias, e o será cada vez mais, à medida que for melhor compreendido em suas conseqüências.

O Aborto e os Zumbidos das Muriçocas – “Desperta Brasil!”

A epidemia do vírus zika requer urgente  debate  e muita prudência. É estranhável apontar o algoz Zika, um vírus que foi descoberto  na década 1940,  e que nunca foi notório por causar defeitos de nascimento. Mas, as instituições que estão pesquisando esses surtos estão buscando “provas” de uma relação entre o vírus Zika e a microcefalia, embora sejam necessárias mais investigações para entender essa relação. De qualquer forma, em nome das prováveis causas,  supõe-se também o conjunto de falhas e metodologias grosseiras, realizados pelo Ministério da Saúde, SUS, seus institutos associados e suas autoridades constituídas, que supostamente provocaram e continuam provocando a inquieta crise de microcefalia em todo o Brasil.
Conjetura-se ter conexão aos mosquitos transgênicos desenvolvidos pela empresa de biotecnologia britânica Oxitec, que é financiado pela Fundação Bill e Melinda Gates. A Oxitec tem lançado os mosquitos Aedes geneticamente modificados no meio selvagem no Brasil desde 2011 para combater a dengue. A empresa produz até dois milhões de mosquitos geneticamente modificados por semana em sua “fábrica” em Campinas, Brasil. [1]
Noutro debate, acusa-se a vacina dTpa [2] que nunca foi aprovado e seguro para uso durante a gravidez. Na verdade, dTpa é classificado pela FDA – Food and Drug Administration , como droga de Classe C, indicando que não é uma escolha segura durante a gravidez. Para alguns especialistas, as [sinistras]consequências desta vacina testada é o que está sendo “varrida para debaixo do tapete” [3]O que aponta mais uma vez para Bill Gates, o Imperador da eugenia e Vacinas.
De modo óbvio , o Ministério da Saúde e a Fiocruz afiançam que não há até o momento nenhuma evidência científica nacional ou internacional que relacione o aparecimento da microcefalia à administração da vacina dTpa ou qualquer vacina que faça parte do calendário nacional de imunização O Ministério da Saúde afirma ainda que “as vacinas dupla e tríplice viral são usadas mundialmente, e não haveria condições de isso (más-formações) ocorrer apenas no Brasil.
Conversa vai , conversa vem , os arautos do aborto começam a mostrar as unhas e fazer seus estragos. O juiz Jesseir Coelho de Alcântara , de Goiás, já autorizou uma série de abortos legais em casos de anencefalia e outras patologias raras.  Na opinião de Jesseir  se o aborto é permitido por lei em casos de fetos anencéfalos , também se justifica em gestações de microcéfalos, pois ambos casos são “incompatíveis com a vida”.  Diz que para que tomar a decisão, são necessários três laudos médicos, mais parecer favorável do Ministério Público. Todavia, contestando o conceito do juiz goiano, o   Conselho Federal de Medicina divulgou uma recente nota, assegurando que no caso de fetos com diagnóstico de microcefalia, em princípio, não há incompatibilidade com a vida. E o Movimento Brasil Sem Aborto assevera que interrupções em gestações de fetos com microcefalia ou outras más-formações são inaceitáveis sob qualquer aspecto.
A diretora do Centro Latino-Americano de Saúde Materno-Infantil da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) disse que “os casos de zika vão pressionar o debate sobre os direitos reprodutivos. A interrupção da gravidez, em qualquer situação, é uma decisão da mulher. (…) uma jovem que engravidou sem planejamento e tem um filho com deficiência necessitará de cuidados especiais durante toda a vida. A sociedade tem de ajudar essa mulher, e ela precisa de apoio para ter suas decisões respeitadas”.[4] Ora, o argumento capcioso da “liberdade de escolha” da mulher é uma sandice. À maior interessada, que é a criança, não é dada a liberdade de escolher entre sua vida e sua morte. E mais, são inúmeros os exemplos de mulheres que pensam em abortar, mas que desistem quando são ouvidas, ajudadas, acolhidas. Propor o aborto como solução a uma grávida quando se faz o diagnóstico de microcefalia é negar a ela o amparo de que realmente necessita.
Em países onde o aborto é legalizado, cerca de noventa por cento das gestações de crianças com síndrome de Down são interrompidas (assassinadas no útero). Não há pior forma de exclusão social do que eliminar o deficiente da existência. Neste macabro cenário do Deus nos acuda! Os abortistas profissionais identificam no pernilongo seu melhor aliado. Os políticos e meios de comunicação partidários do abortamento se unem em uníssono à campanha pró aborto. O diretor da OMS das Américas é mais explícito em uma mensagem com forte conteúdo eugênico quando afirma: “Não podemos tolerar que continuem nascendo crianças com más-formações”.
Há sóbrias razões científicas para ir de encontro ao aborto, sobretudo do microcéfalo. Com a biogenética vislumbramos a diversidade como o nosso maior patrimônio coletivo. E o embrião anormal, ainda que portador de microcefalia, compõe parte dessa diversidade. Deve ser, portanto, preservado e respeitado por elevadas razões. Os argumentos tal qual justificam a morte do microcéfalo serão os mesmo que corroboram a subtração da vida de qualquer outra pessoa – ou será que existem pessoas com mais vida e outras com menos vida? O  microcéfalo é um ser vivo intra-útero. Ele nasce com vida e pode como qualquer recém-nascido ir a óbito com minutos, dias, meses ou após muitos e muitos anos. Se ele nasce vivo, o aborto é criminoso, pois lhe ceifa a oportunidade e a experiência da reencarnação.
Ademais, o bebê com microcefalia possui preservada a parcela mais entranhada do cérebro, matriz, portanto do controle autômato de funções viscerais, a saber: batimentos cardíacos e capacidade de respirar por si próprio, ao nascer. Como ainda são misteriosos os enigmas da relação cérebro-mente, não podemos consentir que nossa falta de inteligência seja o guia de deliberações erradas como a do abortamento provocado desse feto. Tal ser não pode perder a dignidade nem o direito de nascer.
Até porque , os espíritos desses bebês especiais são espíritos que já viveram diversas outras existências, com deslizes e acertos. São espíritos que precisam passar pela experiência da microcefalia,  como um processo de ressarcimento e cura para suas pendências morais do passado danificado . Portanto, que nenhuma das mães aborte esses bebês. Ante os códigos das leis do Criador se houver um caso na família de microcefalia é porque o grupo necessita desta experiência, para dilatar os dons do amor. Assim, a família tem que se doar, pois nada ocorre por acaso , tudo tem matriz na Lei de Causalidade.
É a Justiça Divina atuando, ainda que não compreendamos as necessárias aplicações das sanções do Criador.
Jorge Hessen

Referências bibliográficas:
[1] Disponível em: A FARSA DAS VACINAS, por Dra. Suzanne Humphries. – Quitéria Chagas http://quiteriachagas.com/2016/02/06/a-farca-das-vacinas-por-dra-suzanne-humphries/  acesso em 11/02/2016
[2] O DTpa combina o tétano, difteria e coqueluche (tosse convulsa) vacinas em uma única vacina
[3] Disponível em: A FARSA DAS VACINAS, por Dra. Suzanne Humphries. – Quitéria Chagas http://quiteriachagas.com/2016/02/06/a-farca-das-vacinas-por-dra-suzanne-humphries/  acesso em 11/02/2016


Evangelização 2016

O Depto. Infantil informa que evangelização espírita voltará com suas atividades normalmente no dia 20/02/2016.


                         Um ótimo retorno para as crianças e para todos os trabalhadores envolvidos!


GB

Apometria e as Práticas Espíritas



                                                                          
"Mais vale repelir dez verdades que admitir uma só mentira, uma só teoria falsa".Erasto(1)

Muitos confrades recorrem às instituições que praticam apometria, porque o "tratamento" é mais "forte". Afirmam. Os apômetras incautos, hipnotizados pelas trevas, mantêm esse tipo de atitude bizarra sob os aplausos das suas vítimas, psíquica e mentalmente aprisionadas.
Se a apometria é mais "forte" que a reunião de desobsessão, por que a omissão dos Espíritos Superiores? Por que eles se calam sobre o assunto? Curioso isso, não? O silêncio dos Espíritos Superiores é, sem dúvida, um presságio de que tal prática é de mau agouro, e, por isso mesmo, ela é circunscrita a poucos grupos que deveriam deletar o nome Espiritismo dos seus estatutos.
Para quem desconhece, garimpamos alguns filetes de ouro que encontramos nas proposições dessa tal "avançadíssima terapia". Os apômetras confirmam que "a apometria é mais fraterna, por ser mais eficaz".(2) Atua no cerne da obsessão e, com visão de conjunto, pode auxiliar a medicina do futuro na cura holística. (Sic)
Estertoram nas roucas vozes que "a apometria acelera, com qualidade, os morosos atendimentos desobsessivos que, ainda, são realizados em muitas casas de nosso país".(3) (pasmem!) Gritam que "o êxito da apometria reside na utilização da faculdade mediúnica, para se entrar em contato com o mundo espiritual de maneira mais fácil e objetiva, sempre que se quer. Pode, pois, ser utilizada como técnica eficaz no tratamento das obsessões e a eficácia acontece em virtude de os Espíritos protetores estarem no mesmo plano dos assistidos, podendo, portanto, agir com maior profundidade e mais rapidez". (Que coisa, hein!?) Desconhecem, tais confrades, que "a cura das obsessões graves requer muita paciência, perseverança e devotamento."(4) Nossa consciência doutrinária não aceita tanta facilidade - visto que não admitimos seja possível uma transformação tão rápida em Espíritos que cultivam o ódio tão intensamente.
Não satisfeitos, difundem outra pérola: "Os diagnósticos são muito mais precisos e detalhados;(5) as operações astrais são executadas com alta técnica e com o emprego de aparelhagem sofisticada de hospitais muito bem montados em regiões elevadas do Astral Superior. Por ressonância vibratória, o desencarnado recebe certo alívio, uma espécie de calor benéfico que se irradia do corpo vital, mas causa no encarnado o mal-estar de que este se queixa".
Locupletam-se de êxtase com o achado aurífero e afirmam: "na medida em que a humanidade evolui, os véus do desconhecido vão se descortinando e o conhecimento das leis espirituais, que antes era privilégio de poucos, vai sendo revelado, abertamente, aos pesquisadores isentos de preconceitos".
Distantes do regime da lógica, os apômetras proclamam falácias cristalinas do tipo: "Do ponto de vista do Budismo e da Teosofia, os veículos de manifestação da consciência (holossoma) são divididos em sete. Já na ótica do espiritualismo, do Espiritismo heterodoxo (sic) e da Conscienciologia (entre outras linhas de pensamento mais novas), há apenas três veículos (os corpos físico, astral e mental), sendo o energético (duplo etérico ou energossoma) apenas um invólucro que não (com) porta a consciência".(6)
Analisemos esta outra afirmação deles: "A apometria trabalha com sintonia. Não incorpora egos. Não incorpora veículos de manifestação da consciência. Uma vez encerrado o atendimento na casa apométrica, a sessão apométrica pode continuar no astral, a exemplo do que ocorre com sessões espíritas convencionais".(7) (Entenderam? Pois é!) E esta aqui: "com a ajuda dos amparadores extrafísicos (mentores) da sessão apométrica, a sensibilidade espiritual do médium permite uma sintonia com determinada faixa consciencial do paciente e que faça varredura bioenergética e psicométrica em seus chacras, nádis, parachacras e paranádis". (?)
Divaldo Franco admoesta sobre a esquisitice de se colocar "obsessores em cápsulas espaciais" e os dispararem para o mundo da erraticidade. "Não iremos examinar a questão esdrúxula desse comportamento, mas, se eu, na condição de espírito imperfeito que sou, chegasse desesperado a um lugar, pedindo misericórdia e apoio na minha loucura, e outrem, o meu próximo, me exilasse para o magma da Terra, para eu experimentar a dureza de um inferno mitológico ou ser desintegrado, eu renegaria aquele Deus que inspirou esse adversário da compaixão. Ou, se me mandasse em uma cápsula espacial para que fosse expulso da Terra... Com qual autoridade? Quando Jesus disse que o seu reino é dos miseráveis?" (8)
Obsessores retirados do campo mental do obsidiado "a fortiori" e enviados a "outros planetas", ou a estranhos locais ou dimensões extrafísicas, reafirma que, entre os ludibriados apômetras, há grotesca falta de conhecimento da Doutrina Espírita. Acautelemo-nos, pois não basta assiduidade à Casa Espírita. É indispensável que estudemos Kardec com muita seriedade e persistência. Os enunciados contidos na Codificação exigem cautela ao interpretá-los e, sobretudo, humildade ao exercê-los.
Observem o que encontramos neste trecho: "Os que preferem o método clássico de doutrinação religiosa, entronizado ao longo do século XX nos centros espíritas e espiritualistas brasileiros, criticam a Apometria, porque esta não "evangeliza" o espírito obsessor. Todavia, em complexas obsessões espirituais, a tentativa de "evangelizar", "sensibilizar" ou "conscientizar" o espírito obsessor, não surte efeito. Evangelizar magos negros é tão eficaz quanto ensinar lições de fraternidade a um psicopata". E eles concluem desta forma o raciocínio: "Seria "mais fraterno" deixar os pacientes com os chips trevosos e os magos negros e seus asseclas soltos, fazendo o que fazem? Analogamente, seria mais fraterno se nossos policiais não portassem armas de fogo, pois poderiam ferir os bandidos que nos assaltam e nos matam? A correlação é a mesma".(9) (aspas, destaque, etc., tudo, por conta dos apômetras).
O tribuno baiano recorda que "A nossa tarefa é de iluminar, não é de eliminar. O espírito mau, perverso, cruel é nosso irmão na ignorância".(10) A rigor, o uso de energia para afastar obsessores, sem a necessária reforma íntima, indispensável à libertação real dos envolvidos nos dramas obsessivos, contradiz os princípios básicos do Espiritismo, pois, o simples afastamento das entidades rancorosas não resolve a questão. Por essa razão, a apometria, especialmente por suas leis e rituais, não é técnica que se enquadra nos princípios doutrinários espíritas, não sendo, portanto, uma prática recomendável na casa espírita.
Nesse mundo da fantasia da apometria, encontramos uma esmeralda. Vejamos essa: "A principal característica da Apometria radica na abrangência de sua assistência espiritual. A Apometria investiga o corpo astral do paciente, seu habitat (ambiente doméstico e/ou profissional), obsessores locais e não-locais (baseados em outros níveis do umbral). É muito mais poderosa que o passe e a doutrinação convencionais. Detecta e retira equipamentos extrafísicos mecânicos e eletrônicos (paratecnologia) do psicossoma (corpo astral) dos pacientes. Os passes não são meios suficientes nem instrumentos exclusivos para a retirada de chips extrafísicos dos pacientes. Em determinadas circunstâncias, remédios homeopáticos de alta potência destroem ou descolam equipamentos extrafísicos aderidos à aura ou ao psicossoma do paciente. Há uma prática bioenergética chamada "MBE" (mobilização básica energética) (sic) bastante eficiente na destruição de implantes de paratecnologia negativa. A maioria da humanidade é imatura consciencialmente (crianças espirituais): não lê, não estuda, não faz práticas bioenergéticas."(11) (!?) (ficamos verdes, com uma tremenda sensação de impotência diante disso tudo).
Como se observa, os apômetras adotam terminologias diversas daquelas utilizadas pela Doutrina Espírita e conceitos de crenças orientais. Além disso, seus arrazoados batem de frente com o bom senso kardeciano. Que saibamos, não houve manifestações sobre o tema em várias partes do mundo, por meio de médiuns conceituados. Devemos considerar, portanto, que não houve o Controle Universal dos ensinos da técnica, como preconizava Kardec.(12)
Os termos utilizados pelos apômetras impressionam, realmente, os desavisados. Senão, vejamos: "salto quântico, spin, despolarização de memória, campos magnéticos, chips astrais, contagem em português ou grego e pulsos energéticos. As percepções espirituais dos médiuns de suporte das seções de Apometria se dão por clarividência objetiva, intuitiva ou mental. Em diapasão mental adequado, atingem potência quadrática (elevada ao quadrado), em que dez trabalhadores afinados, e em alta sinergia, valem por cem pessoas (o que também se aplica a outros grupos). Daí a importância do grupo apômetra desenvolver aguçado nível técnico, mediúnico e sinérgico".(13)
A essa altura do artigo, os apômetras devem estar horrorizados, dizendo entre si: - O Jorge Hessen deve ter vários chips astrais incrustados no perispírito, deteriorando seu raciocínio... Mas não estamos sós nesse pensamento. Veja o que nosso irmão Divaldo Franco, durante uma larga entrevista concedida no programa Presença Espírita da Rádio Boa Nova, de Guarulhos (SP), em agosto/2001, afirmou: "Não irei entrar no mérito, nem no estudo da apometria, porque eu não sou apômetra, eu sou espírita. O que posso dizer é que a apometria, da forma como os apômetras interpretam, não é Espiritismo, porquanto as suas práticas estão em total desacordo com as recomendações de "O Livro dos Médiuns".(14) Com essas esdrúxulas práticas, abrem-se precedentes graves para a implantação de rituais, totalmente inaceitáveis na prática espírita, que é, fundamentalmente, a doutrina da fé raciocinada. Na prática e nos métodos de libertação dos obsessores, a violência que ditos métodos apresentam, a mim pessoalmente, parece-me tão chocante, que me faz recordar a Lei de Talião, que Moisés suavizou com o Código Legal e que Jesus sublimou através do amor. (...) (15)
Eis o que pensamos a respeito do assunto. Nossos argumentos são por demais consistentes, pois se baseiam em estudos e experiências kardecianas. De nossa parte, sem estrangulamento de qualquer linha de raciocino, acreditamos ser a apometria um método supostamente terapêutico que se pode estudar longe das hostes espíritas para ser melhor avaliado. Desobsessão é coisa séria e não admite placebos inócuos.
Concluímos com a severa admoestação: "Se alguém prefere a apometria, divorcie-se do Espiritismo. É um direito! Mas não misture, para não confundir. (...)". (16)

Jorge Hessen
E-Mail: jorgehessen@gmail.com
Site: http://jorgehessen.net
FONTES:
(1) Kardec, Allan.
O Livro dos Médiuns, Ed. FEB, cap. XX, item 230, p. 292.
(2) Disponível em www.comunidade-espiritual.com/blog.php?sub_section=view&id=2654. Acesso em 18-03-08.
(3) Disponível em http://aumpram.org.br/apometria.html. Acesso em 15-03-08.
(4) Kardec, Allan, O Evangelho segundo o Espiritismo, Rio de Janeiro: Ed. FEB , 1998, Cap. 28, item 84.
(5) Disponível em www.geocities.com/Vienna/Strasse/5774/atend.htm. Acesso em 18-03-08.
(6) Disponível em www.comunidade-espiritual.com/blog.php?sub_section=view&id=2654. Acesso em 15-03-08.
(7) Disponível em http:// harmonizacaoambiental.blogspot.com/2008/06/apometria.html. Acesso em 15-03-08.
(8) Entrevista, de Divaldo Pereira Franco no programa Presença Espírita da Rádio Boa Nova, de Guarulhos (SP), em Agosto/2001.
(9) Disponível em http://harmonizacaoambiental.blogspot.com/2008/06/apometria.html. Acesso em 15-03-08.
(10) Entrevista, de Divaldo Pereira Franco no programa Presença Espírita da Rádio Boa Nova, de Guarulhos (SP), em Agosto/2001.
(11) Disponível em http://www.comunidade-espiritual.com/blog.php?sub_section=view&id=2654. Acesso em 18-03-08.
(12) Kardec utilizou na Codificação do Espiritismo o "Controle universal do ensino dos Espíritos", conforme se lê em "O Evangelho segundo o Espiritismo", Introdução, item II - AUTORIDADE DA DOUTRINA ESPÍRITA".
(13) Idem.
(14) Entrevista, de Divaldo Pereira Franco no programa Presença Espírita da Rádio Boa Nova, de Guarulhos (SP), em Agosto/2001.
(15) Idem.
(16) Idem.