forte,
mais pesado, mais condensado, que é o fluido ectoplásmico. Ele é
emanado através de uma descarga pesada. Para
elucidar sobre as características desse fluido, tomemos como exemplo
as pessoas que se alimentam de carne, que a têm como seu
principal
cardápio. Seus fluidos são visivelmente pesados, porque convivem
no seu corpo com uma carga fluídica também pesada e condensada.
Com
tal peso fazendo parte de si própria, a criatura pode ela mesma sentir-se
muito mal. E se ela tocar sobre outra criatura, esta também [poderá]
sentir-se-á mal.
Atente-se
então para isso quando se for participar de sessões de transmissão
de passes. Não se deve de maneira alguma alimentar da carne,
porque dela emanam tais fluidos pesados, condensados, e as criaturas
que recorrem ao passe de seu portador contraem esse peso e
poderão sentir-se mal. O passista carnívoro estará passando fluidos
perniciosos a quem recebe o passe. Já o
fluido magnético simples, o fluido cósmico universal, é um fluido benéfico
do qual podemos valer-nos em qualquer circunstância da vida para atender
uma criatura necessitada. Sobrecarregando dele uma pessoa, ao
nela
tocar, imediatamente pode-se movimentar esse fluido positivo e, com
esse
descarga fluido-magnética formada pelo que se denomina passe, pode-se
curá-la."
7 Outras
advertências de mesmo teor são feitas no mesmo livro na página 438,
parágrafos 1 e 4.
8 Ainda
em O Livro dos Fluidos nas páginas 267 e 268 temos explicação sobre o mau
uso feito dos fluidos pesados que emanam das pessoas que se alimentam
em excesso ou tem a carne como principal alimento do cardápio: "Então
entendamos que o fluido ectoplásmico não é essencialmente maléfico por se
qualificá-lo pesado. É-o porquê é uma matéria mais pesada em relação
a um outro fluido.
No ser
humano esse fluido pode ser causa de uma enfermidade. Através dele é
que os obsessores plasmam os ovóides, além de tantas outras moléstias
que lançam no corpo humano.
Exatamente
por ser uma matéria grosseira, modelável pelos espíritos inferiores,
estes o utilizam demais para gerar enfermidades nas criaturas. Quando
aí no plano físico as pessoas alimentam-se em excesso, quando
alimentam-se de carne, do sangue, tais espíritos inferiorizados,
dos quais temos em profusão nessa nossa psicosfera terrestre,
lançam mão dos pensamentos e do próprio ectoplasma dessas
criaturas para agir maleficamente. São espíritos de grande inferioridade,
espíritos vampiros que se alimentam e agem com tais fluidos. Vampiros,
sim, que se comprazem em alimentar desses pesados fluidos e corporificá-los,
plasmá-los, lançá-los às criaturas que estejam à volta de sua
fonte
de origem.Tal a razão porque onde há matadouros depara-se com quantidades desses espíritos
inferiores vampirizando as vacas e outros animais que são abatidos nesses
locais, para se alimentarem ou, melhor dito, adquirirem a matéria bruta
que ali se encontra em profusão. Dali plasmam-na e transferem o produto
da vampirização a outras criaturas, que desconhecem o processo quando
se repastam dos restos animais.
Tantas
vezes esses infelizes obsessores sugam esses fluidos, adquiridos assim
nesse repasto bestial, e usam essa força e esse processamento para levá-los
até uma criatura que acha-se enferma sobre um leito de dor. Com esse
expediente estão lançando ali um micróbio, um verme transposto de um
naco de carne que às vezes já está em estado de putrefação. Sim, é
dali, daquele pesado fluido ectoplásmico que os obsessores retiram a
força
plasmadora que permite levar vermes a um acamado, como se fosse
um
ovóide.
Reconheçamos,
então, de modo significativo: tanta e tanta doença é proveniente,
é extraída do ectoplasma."
9 Nota: conforme os livros de André Luiz,
este último parágrafo não pode ser entendido com sendo que a doença é
extraída do ectoplasma, pois ele mesmo não é a fonte da doença, e sim que o
ectoplasma é usado para plasmar ovóides que facilitarão a instalação
de uma
doença ou a deixarão mais grave. Em O Livro dos Fluidos temos um detalhamento
maior acerca dos ovóides e a diferença entre esses e os espíritos-ovóides
nas páginas de 326 a 330.
10 Então
o que devemos fazer? comer ou não comer carne? No versículo seguinte
ao que iniciamos o artigo temos um pensamento que parece se encaixar
bem:
"Coríntios
I 6.13 Os alimentos são para o estômago e o estômago para os alimentos;
Deus, porém aniquilará, tanto um como os outros. Mas o corpo não é
para a prostituição, mas para o Senhor, e o Senhor para o corpo.”
11 Temos
aqui que o corpo não mais existirá ou seja, morre o corpo de carne e vamos
para o plano espiritual não mais havendo necessidade de alimentos sólidos
ou materiais.
Temos
mais informações nos livros da série André Luiz. No primeiro livro,Nosso
Lar, páginas 27, 28, 61 e 63.
12 o próprio André nos diz que se alimenta
de sopas e líquidos na cidade espiritual e nenhum alimento sólido. Mas André
Luiz trata da questão do consumo de carne? Continuando pela sua
obra em Missionários da Luz, páginas 50 a 51
13 encontramos descrição
acerca dos fluidos pesados que exalam das vísceras e do sangue dos
animais mortos e que ficam neles impregnados. Para fixar a idéia e ampliar
nosso entendimento temos as questões de 367 a 370A.
14 em O Livro
dos Espíritos que discorre sobre a influência do organismo no discernimento
do Espírito encarnado o que confirma a influência do que consumimos
sobre nosso organismo e consequentemente sobre o livre exercício
de nossas faculdades como Espírito.
Temos
uma comunicação do Irmão X – médium Chico Xavier –, de nome Treino
Para A Morte, do livro Cartas e Crônicas, págs 21 à 24: "Em
razão disso, não posso reportar-me senão ao meu próprio ponto de vista,
com as deficiências do selvagem surpreendido junto à coroa da Civilização.
Preliminarmente,
admito deva referir-me aos nossos antigos maus hábitos.
A
cristalização deles, aqui, é uma praga tiranizante.
Comece
a renovação de seus costumes pelo prato de cada dia. Diminua
gradativamente
a volúpia de comer a carne dos animais. O cemitério na
barriga é um tormento, depois da grande transição. O lombo de porco
ou o bife de vitela, temperados com sal e pimenta, não nos situam
muito longe dos nossos antepassados, os tamoios e os
ciapós,
que se devoravam uns aos outros."
15 Agora vejamos o que nos dizem os
Espíritos em O Livro dos Espíritos: “710.
Nos mundos superiores, têm os seres vivos necessidade de alimentarse? Têm,
mas seus alimentos estão em relação com a sua natureza. Tais alimentos
não seriam bastante substanciosos para os vossos estômagos grosseiros;
assim como os deles não poderiam digerir os vossos alimentos.”
16 Citando
a comunicação do espírito Humberto de Campos sobre Marte, temos que
atentar para em O Livro dos Espíritos questão 637 17, Kardec trata da culpabilidade
da pessoa que come carne humana. Vemos que a resposta dos Espíritos
se refere ao nível de conhecimento que tem a pessoa que pratica tais
atos o que vale não somente para carne humana mas também para carne
animal e alimentação vegetal. Então seria lícito alimentarmo-nos de carne
de um animal que matamos ou mesmo de um fruto que colhemos? Somos
tanto mais culpados quanto mais compreendemos infringir uma lei
quando
matamos um ser vivo para nos alimentar. Quanto à designação “ser vivo”,
queremos lembrar que tudo que o ser humano usa para se alimentar é
vivo, não só do reino animal, mas também do reino vegetal; portanto estamos
sujeitos às leis de Deus no que se refere ao abuso e não ao uso sadio
que possamos fazer dos nossos irmãos inferiores, sejam eles do reino animal
ou vegetal.
Atentemos
também que não devemos condenar alguém pelo simples fato dele
comer ou não carne, isso não nos torna melhores ou piores que ninguém.
Para ilustrar a questão, há uma suposição de que o ditador Adolf Hitler
era vegetariano.
18 no entanto Chico Xavier tinha a carne em seu cardápio.
Para compreender melhor o que queremos dizer, transcrevemos abaixo
a assertiva de Jesus:
“Mateus
15.11 Não é o que entra pela boca que contamina o homem; mas o que
sai da boca, isso é o que o contamina.
(...) Mateus
15.17 Não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce pelo ventre,
e é lançado fora?
Mateus
15.18 Mas o que sai da boca procede do coração; e é isso o que contamina
o homem.
Mateus
15.19 Porque do coração procedem os maus pensamentos, homicídios,
adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.”
19 Abstinência
do consumo de carne
Quanto
a abstinência do consumo de carne podemos citar que João Batista se
alimentava de mel silvestre e gafanhotos como está na Bíblia, Novo Testamento:
"Marcos
1.6 Ora, João usava uma veste de pêlos de camelo, e um cinto de couro
em torno de seus lombos, e comia gafanhotos e mel silvestre."
20 Francisco
de Assis alimentava-se de frutos desde que saiu de casa, ver Francisco
de Assis. Também temos a informação que Emmanuel restringiu a dieta
de Chico Xavier a pouca carne, somente de certos tipos e com reduzida
freqüência só que infelizmente não temos bibliografia a esse respeito. Temos
mais informações que transcrevemos abaixo:
(...)"Outro
autor espiritual - Emmanuel -, no livro O Consolador – psicografia de
Chico Xavier – também tece comentários com essa linha de pensamento, na
questão 129:
‘129 –
É um erro alimentar-se o homem com a carne dos irracionais?
- A
ingestão das vísceras dos animais é um erro de enormes conseqüências, do
qual derivaram numerosos vícios da nutrição humana. É de lastimarsemelhante
situação, mesmo porque, se o estado de materialidade da criatura
exige a cooperação de determinadas vitaminas, esse valores nutritivos
podem ser encontrados nos produtos de origem vegetal, sem a necessidade
absoluta dos matadouros e frigoríficos. Temos a considerar, porém,
a máquina econômica do interesse e da harmonia coletiva, na qual tantos
operários fabricam o seu pão cotidiano. Suas peças não podem ser destruídas
de um dia para o outro, sem perigos graves. Consolemo-nos com a
visão do porvir, sendo justo trabalharmos, dedicadamente, pelo advento dos
tempos novos em que os homens terrestres poderão dispensar da alimentação
os despojos sangrentos de seus irmãos inferiores.’ Outro
aspecto interessante a considerar é aquele relativo ao trabalho realizado
pelos médiuns no Centro Espírita, que requer uma disciplina no tocante
ao consumo de carne, especialmente carne vermelha e suína: nos dias
em que o médium vai atuar, dando passe ou numa reunião de desobsessão,
é solicitado que não faça uso desse tipo de alimentação, bem como
de temperos fortes, para que forneça melhores condições de uso de seus
fluidos pelos trabalhadores do mundo espiritual. O mesmo conselho é dado a
quem esteja fazendo um tratamento espiritual no Centro Espírita, recebendo
passes de cura: para que possa receber os fluidos que lhe são doados,
com maior eficácia, convém não ingerir carne no dia do tratamento. A esse
respeito buscamos no Portal do Espírito (www.espirito.org.br) o seguinte
texto em artigo de Eugênio Lysei Junior: ‘32. A
ingestão de carne influencia na tarefa do passe? Sim.
Embora o passista não deva ser obrigatoriamente vegetariano, encarando
o passe como recurso terapêutico físico e espiritual, geralmente
utilizado
quando apresentamos indisposições de variada ordem, é útil abstermo-nos
de alimentos mais pesados, tal qual fazemos quando em tratamentos
médicos convencionais. A alimentação do passista afeta os fluidos
que este doará no momento do passe. Conforme aprendemos na questão
724 de O Livro dos Espíritos, a abstinência de carne será meritória
se a
praticarmos em benefício dos outros. Tendo em mente o benefício do próximo,
compre-nos preferir a alimentação vegetariana pelo menos no dia exato
da tarefa.’
Finalmente,
gostaríamos de observar que qualquer mudança de hábito alimentar
deve ter um acompanhamento médico, digo dos médicos da Terra, para
que seja uma mudança efetivamente saudável, sem danos para o organismo."(...)
21 Bernardino
da Silva Moreira trata do assunto da eliminação do consumo de carne
no artigo Espiritismo e Vegetarianismo 22 em que trata dos problemas resultantes
de tal abstinência.
:Conclusão
Queremos
enfatizar que, como regra geral, para recebermos de forma segura
e completa a ajuda dos planos superiores, necessitamos estar o mais receptivos
possível; para isso devemos evitar ao máximo a influência da matéria
como indicado em O Livro dos Espíritos questão 846 23, que se relaciona
aos atos da vida e a influência do organismo. O
consumo de carne não é censurado nas obras espíritas mas sempre recomendado
como ideal a não dela se fazer uso – sobretudo abusivo – pelos
motivos expostos. Ressaltamos, no entanto, que não só no que se refere
ao consumo de carne mas em qualquer ato da vida temos liberdade para
decidir o que fazer ou não, fica a cargo de cada um a escolha do caminho
a seguir, nunca se esquecendo das suas conseqüências.
Queremos
também ressaltar que pode não ser saudável (pelo contrário, pode
até mesmo ser muito perigoso) o interrompimento brusco do consumo de
carne. Colocando como ideal, seria muito saudável se conseguíssemos eliminar o
consumo da carne em nossa alimentação mas, se não conseguirmos,
pelo menos evitando os excessos de consumo já teremos dado
um grande e importante passo para melhorar nosso equilíbrio orgânico.
Vale
lembrar que toda dieta deve ser acompanhada por um nutricionista para
que a ausência das substâncias contidas na carne não venham a causar desequilíbrios
no organismo tal como a anemia.
Dentro
do exposto acima, chamamos a atenção para o cuidado que devemos ter
para não cair em atitudes hipócritas, agarrando-nos ao vegetarianismo como
se esse fosse uma tábua de salvação em detrimento dos valores mais urgentes
do espírito, quais sejam o desenvolvimento do amor, da renúncia, da
caridade, da abnegação, que devemos ter como temas centrais para nossa
própria felicidade.
A
reforma íntima urge, e se dela nos ocuparmos com sincero esforço de crescer
e evoluir, certamente repensaremos velhos hábitos, dentre os quais, a
dieta nossa de cada dia.
(*)
Vasco é estudante do curso Básico II, da Terça-Feira à noite, no GEMB.
Colaborou:
Hamilton José Orlando de Paula
Apêndices
1.
Reproduzimos o artigo em
http://www.terraespiritual.locaweb.com.br/espiritismo/artigo110.html:
Artigo:
Espiritismo e Vegetarianismo
Autor:
Bernardino da Silva Moreira
Segundo
diversos estudiosos do assunto, os seres humanos evoluíram como carnívoros,
daí considerarem que temos o direito de viver, segundo nossas predisposições
dietéticas naturais. Não há como negar, a humanidade está adaptada a uma
dieta que tem como principal elemento a carne e não a uma dieta predominantemente
vegetal. As provas são gritantes e como exemplo podemos citar, as
populações de camponeses carentes que não dispõem de carne em abundância.
Ora,
sabemos que as populações forçadas a se alimentarem com uma dieta pobre em
proteínas, mas com alto teor de carboidratos por muito tempo, acabam lamentavelmente
sofrendo de problemas vários, tais: cirrose hepática, pelagra, beribéri,
kwashior-kor (doença tropical que atinge crianças, causada por insuficiência de
proteínas na alimentação. Esta é a denominação nativa em Gana) e outras mais causadas
pela deficiência de proteínas.
Um dos
casos mais famosos na história do vegetarianismo, foi o de George Bernard Shaw
que é citado como exemplo, devido sua vida ativa até aos noventa anos com sua
dieta especial. Mas isso é apenas um lado da história, o que muitos não sabem é que
uma anemia grave causada por seu vegetarianismo quase o matou em certo período,
e ele só foi salvo por aceitar receber uma medicação à base de extrato de fígado.
Isso na época causou um alvoroço, devido aos líderes do movimento vegetariano
que irados, não pouparam o dramaturgo idoso dos ataques virulentos por
ter desrespeitado os princípios do vegetarianismo, esquecidos ou pouco se importando
com a sobrevivência de Shaw.
Consultando
os Espíritos superiores sobre o tema em pauta, Kardec pergunta na questão
723:
“A alimentação
animal é, com relação ao homem, contrária à lei da Natureza?
- Dada
a vossa constituição física, a carne alimenta a carne, do contrário o homem perece.
A lei de conservação lhe prescreve, como um dever, que mantenha suas forças
e sua saúde, para cumprir a lei do trabalho. Ele, pois, tem que se alimentar conforme
o reclame a sua organização.”
Se a
lei natural é lei de Deus e a lei de conservação também, tentar mudar o código divino,
seria o mesmo que caminharmos para o abismo por vontade própria, o que seria,
sem dúvida nenhuma, suicídio. Outro ponto importante, para cumprirmos com a lei
de trabalho, não podemos fugir da responsabilidade de mantermos o vigor físico,
que dependerá da alimentação em conformidade com a nossa organização.
“Para
aqueles que não estudaram o problema isso pode ser difícil de entender.
Legumes
são mais baratos do que carne, mas o problema é equilibrar o consumo de legumes
a fim de produzir, através da habilidade humana, o equilíbrio de aminoácidos
tão simplesmente oferecidos por qualquer pedaço de carne. Diferentes vegetais
possuem diferentes aminoácidos essenciais, mas não na combinação certa: sem a
combinação perfeita de todos os oito, nenhum deles produz o efeito necessário
no aparelho digestivo humano. Isso significa que, a fim de produzir uma refeição
vegetariana saudável, é necessário atingir um equilíbrio sutil baseado em conhecimentos
bioquímicos, empregando a mistura certa de elementos botânicos.
Isso
demanda paciência e habilidade e explica porque, nas comunidades camponesas ignorantes,
uma dieta, a inevitável dieta vegetal causa tantas doenças sérias.
No estado
atual das coisas, uma dieta vegetariana equilibrada é essencialmente um
fenômeno
de classe média alta. Em contrapartida, uma dieta vegetariana adotada de
maneira
imperfeita pelo povo continua sendo mortífera”.
Essas
são as palavras do zoologista e especialista em comportamento humano,
Desmond
Morris, registradas no livro “O Contrato Animal”.
Vamos
agora analisar o outro lado da questão, fazendo coro com Kardec, na pergunta
724 e ouvirmos o que têm a dizer os Espíritos superiores: “Será
meritório abster-se o homem da alimentação animal, ou de outra qualquer, por
expiação? - Sim,
se praticar essa privação em benefício dos outros. Aos olhos de Deus, porém, só há
mortificação, havendo privação séria e útil. Por isso é que qualificamos de hipócritas
os que apenas aparentemente se privam de alguma coisa.” São
raríssimas as pessoas que se privam de alguma coisa em benefício do próximo.
As
razões de certas pessoas não comerem carne, não são realmente convincentes; as
justificativas de muitos têm base em filosofias espiritualistas e também na
opinião de
alguns Espíritos afobados, que respondem a tudo sem se importarem com a verdade.
A carne não é fraca; a Ciência já provou isso. Por não comer carne, não iremos
ficar mais espiritualizados. A materialidade do Espírito é conseqüente com o seu
grau de evolução.
Conheci
algumas pessoas que ao lerem sobre a vida de Francisco de Assis, deixaram de
comer carne como se isso fosse deixá-las mais espiritualizadas. O interessante é que a
moralidade, o amor ao próximo que era praticado pelo grande missionário de Assis
é colocado em plano secundário ou, o que é pior, imediatamente esquecido.
Os
fariseus também não comiam a carne de porco e outros animais, que segundo eles
eram impuras; também vestiam-se de branco e lavavam as mãos, mas não lavavam
a alma. Eram sepulcros caiados por fora e por dentro eram cheios de podridão.
Voltando
ao mestre Kardec, iremos à questão 722: “Será
racional a abstenção de certos alimentos, prescrita a diversos povos? -
Permitido é ao homem alimentar-se de tudo o que não lhe prejudique a saúde.
Alguns
legisladores, porém, com um fim útil, entenderam de interdizer o uso de certos
alimentos e, para maior autoridade às suas leis, apresentaram-nas como emanadas
de Deus.” (...)
Bibliografia
(Topo)
· 1 Descartes, R. Discurso do
Método. São Paulo: Nova Cultural, 1999. 35 p.
· 2 Tarso, P. Coríntios 1. In:
Bíblia. Tradução João Ferreira de Almeida. [S.l.:s.n, 1676-]. 6.12 vv.
· 3 Moreira, B. S. Espiritismo e
Vegetarianismo. Terra Espiritual, [S.l]. Seção. Artigos disponível em: http://www.terraespiritual.locaweb.com.br/espiritismo/artigo110.html.
Acesso em: 05 abr 2005. Ver Apêndice 1.
· 4 Kardec, A. O Livro dos Espíritos. 76. ed.
Brasília: Federação Espírita Brasileira, 1995. 723 q.· 5 Campos, H. Novas
Mensagens. Psicografia Francisco Cândido Xavier. 5. ed. Rio de Janeiro:
Federação Espírita Brasileira, [19--]. p. 57-58.
· 6 Kardec, A. O Livro dos Espíritos. 76. ed.
Brasília: Federação Espírita Brasileira, 1995. q. 720-722, 724.
· 7 Barsanulfo, E.; Alonso I.; Alcântara M. O
Livro dos Fluidos. Psicofonia João Berbel. São Paulo: DPL, 1999. p. 263-264.
· 8 Barsanulfo, E.; Alonso I.; Alcântara M. O
Livro dos Fluidos. Psicofonia João Berbel.
São Paulo: DPL, 1999. 438 p.
· 9 Barsanulfo, E.; Alonso I.; Alcântara M. O
Livro dos Fluidos. Psicofonia João Berbel. São Paulo: DPL, 1999. p. 267-268.
· 10 Barsanulfo, E.; Alonso I.; Alcântara M. O
Livro dos Fluidos. Psicofonia João Berbel. São Paulo: DPL, 1999. p. 226-330.
· 11 Tarso, P. Coríntios 1. In: Bíblia.
Tradução João Ferreira de Almeida. [S.l.:s.n,·
. 12 Luiz, A. Nosso Lar. Psicografia Francisco
Cândido Xavier. 45. ed. Brasília: Federação Espírita Brasileira, 1996. p.
27-28, 63-64.
· 13 Luiz, A. Missionários da Luz.
Psicografia Francisco Cândido Xavier. 39. ed. Brasília: Federação Espírita
Brasileira, 2004. p. 50-51.
· 14 Kardec, A. O Livro dos
Espíritos. 76. ed. Brasília: Federação Espírita Brasileira, 1995. q. 367-370A.
· 15 Irmão X. Cartas e Crônicas.
Psicografia Francisco Cândido Xavier. 7. ed. Brasília: Federação Espírita
Brasileira, 1966. p. 21-24.
· 16 Kardec, A. O Livro dos Espíritos. 76. ed.
Brasília: Federação Espírita Brasileira, 1995. 710 q.
· 17 Kardec, A. O Livro dos Espíritos. 76. ed.
Brasília: Federação Espírita Brasileira, 1995. 637 q.
· 18 Moreira, B. S. O Mito de que Hittler era
vegetariano. Tradução Fernando Mendes. Sítio Vegetariano, [S.l]. Seção
Vegetarianos Famosos Disponível em: http://www.vegetarianismo.com.br/artigos/hitler.html.
Acesso em: 05 abr 2005.
· 19 Mateus. Mateus. In: Bíblia. Tradução João
Ferreira de Almeida. [S.l.:s.n,1676-]. vv. 15.11,15.17-19.
· 20 Marcos. Marcos. In: Bíblia. Tradução João
Ferreira de Almeida. [S.l.:s.n,1676-]. 1.6 vv.
· 21 PERGUNTAS MAIS FREQUENTES. IRC
Espiritismo, [S.l]. Seção Perguntas respondidas: Alimentação Disponível em:
http://www.ircespiritismo.org.br/irc_resp_alimentacao.html#1 Acesso em: 05 abr
2005
· 22 Moreira, B. S. Espiritismo e
Vegetarianismo. Terra Espiritual, [S.l]. Seção Artigos. Disponível em:
http://www.terraespiritual.locaweb.com.br/espiritismo/artigo110.html.
Acesso em: 05 abr 2005. Ver Apêndice 1.
· 23 Kardec, A. O Livro dos Espíritos. 76. ed.
Brasília: Federação Espírita Brasileira, 1995. 846 q.