Além das tumbas não há tempo disponível para dissimulações

Estava aqui pensando sobre o abjeto mercantilismo da mensagem espírita. Já fizemos muitas preces direcionadas aos confrades “vendilhões” e os equivocados oradores plagiadores. No Brasil há um portal na WEB que não se oprime ao comercializar Cd’s e Dvd”s contendo as palestras de orador ilustre. Pessoalmente (via e-mail) já arguimos a equipe do célebre orador e d’outros confrades, em particular e até os repreendemos através de testemunhas e pela imprensa, seguindo rigorosamente o que recomendou Jesus.
Contudo, nada prosperou, pois não nos escutaram. Infelizmente, ainda hoje vemos a corretagem de vídeos de palestras espíritas pelo “You Tube”. Isso sem falar naqueles outros palestrantes “espíritas” que estão surgindo cá e acolá, plagiando o tribuno Divaldo Franco. Às vezes, copiam e proferem o roteiro das palestras do tribuno baiano, imitando o seu estilo pessoal, seja na impostação e timbre da fala, seja no gesto das mãos etc., etc., etc…
Certa vez, um confrade explanou para mim a respeito das peripécias de um “famoso” orador que fora convidado para falar no Centro que ele dirige. Confidenciou-me que o tal palestrante escalado, plagiava, grotescamente, com gestos cômicos, modos de expressão verbal e trechos decorados das conferências do Divaldo Franco, inclusive (pasme!!) “incorporando Bezerra” (!) após a palestra (!?).
Segredou-me ainda que outro orador “espírita” convidado por ele utilizou equipamentos de filmagem para edição e autoprodução de DVDs e CDs (para venda) como prática de incontida e peculiaríssima AUTOPROMOÇÃO, achando que está divulgando a Doutrina dos Espíritos. Ainda sobre esse último orador, outro dirigente disse-me que certo dia ao final da palestra foram exigidos, com gracejos inadmissíveis, os aplausos do público, dizendo que na terrinha onde ele (orador) nasceu era comum o púbico aplaudir as suas palestras.
Vamos raciocinar um pouco (não historiaremos sobre o portal que mercadeja as palestras do orador afamado). Fixarei no orador “espírita” que plagia e imita o Divaldo. Este não tem o menor senso de ridículo, pois apodera-se de temas e da identidade alheia sem o menor escrúpulo, e essa é uma atitude obsessiva e/ou psicopatológica, porque lhe é auto plasmada. Ao imitar o Divaldo, esquece-se de que tal atitude não passa de uma dissimulação.
Como se não bastassem as momices, os peculiares e grotescos fatos, é comum alguns “famosos” oradores, sob o manto da falsa humildade, oferecerem-se para proferir palestras em todas as instituições espíritas. Fazem autopropaganda, entram em contato (via celular, WhatsApp, facebook, e mail etc., etc., etc.) com os que coordenam as escalas e se dispõem, “modestamente”, a serem designados para “palestrar” nos Centros Espíritas.
Aos burlescos palestrantes, candidatos ao estrelismo no movimento espírita, urge adverti-los para não se enceguecerem ante os holofotes e aplausos dos filhos da ignorância doutrinária. Palestra não é show de teatro. Não podemos incorporar as caricatas charges de missionários para divulgarmos o Espiritismo. O expositor espírita não é um profissional da fé, que precisa dramatizar ou usar recursos de imitação do Divaldo para angariar fiéis. Sua tarefa é informar de maneira simples, nobre e coerente sobre o Espiritismo.
A transmissão da palestra espírita é coisa sublime, pessoal, inimitável. Destarte, temos a obrigação de jamais plagiar quem quer que seja, sobretudo, os oradores que dão “Ibope”, que superlotam os centros de convenções. Em face disso, creio que todo dirigente tem o dever de advertir os palestrantes imitadores, porque é um despropósito a clonagem do Divaldo.
É importante sermos o que somos, modestos, sem exageros, lembrando que uma palestra num Centro Espírita é mais uma conversa do que um discurso laudatório ou uma conferência bombástica. Urge recorrermos à linguagem simples e de bom gosto, lembrando que estamos ali a serviço do Cristo para explicar e fazer o público entender a mensagem do Espiritismo, não para exibir cultura e muito menos autopromoção.
Sobre este alerta, quem se encaixar nele deve acolher, com deferência, humildade e sem melindres, toda advertência, procurando avaliar cuidadosamente o seu trabalho, e assim melhorar cada vez mais a “tarefa” que lhe cabe (eu disse “serviço”, e não “missão”).
Outra coisa, o orador não deve abusar das anedotas e/ou narrar casos chistosos, a fim de provocar gargalhadas do público para angariar um fã clube. Não pode usar a tribuna como se fosse um palco de teatro para humoristas. Se o orador tem o dom de fazer humorismos, que procure o teatro, a emissora de TV, o rádio, o cinema e exerça a digna arte de ator. É muito mais honesto.
Sem querer ser “santo”, mas alguém sinceramente empenhado em edificar-se moralmente, o orador deve lembrar a cada dia, sempre, que para o público ouvinte ele representa o Espiritismo e o Movimento Espírita. Ademais, o orador despretensioso é uma peça importante na propaganda e na Difusão do Espiritismo. Por isso, a “tarefa” deve ser encarada com extrema responsabilidade e praticada com esmerada bagagem moral e cultural, sem prejuízo da indispensável coerência.
Não se pode esquecer que quando alguém se propõe a ouvir um orador Espírita o faz no pressuposto de que ele sabe o que está falando e lhe oferece, silenciosamente, um voto de credibilidade, capaz de mudar metodicamente ideias ou conceitos errôneos que nele estavam arraigados, podendo transformar até mesmo toda uma trajetória de vida!
Pensemos nisso, o quanto antes, pois além da tumba não há tempo disponível para dissimulações.

Jorge Hessen


Espiritismo: Sobre o consumo de carne

Por: Vasco Fernandes Bueno Junior 

O consumo de carne é ou não censurado dentro das obras da codificação ou qualquer outra obra espírita? O que podemos afirmar acerca desse assunto?






Em primeiro lugar precisamos tomar cuidado ao afirmarmos algo a respeito da doutrina para que não caiamos na leviandade. Como podemos afirmar que determinado conteúdo não está nas obras que conhecemos?

Conhecemos bem, só para exemplificar, as obras básicas mais a Revista Espírita, sem falar nas obras de André Luiz, Emmanuel, Eurípedes Barsanulfo etc? Nossa memória é falha muitos vezes nos enganando, como já disse Descartes: “Quanto a mim, nunca supus que meu espírito fosse em nada mais perfeito do que os dos outros; com freqüência desejei ter o pensamento tão rápido, ou a imaginação tão clara e diferente, ou a memória tão abrangente ou tão pronta, quanto alguns outros.” 

não podemos portanto afirmar sem estudar e sim levantar uma bibliografia que mostre-nos o caminho a seguir.

Bem, podemos afirmar que não conhecemos, e nem mesmo lemos, todas as obras da doutrina espírita mas, como discutiremos a seguir, ela não censura o consumo de carne ou de qualquer forma viva, antes sim orienta os casos em que se abster de seu consumo é meritório. Como o próprio Paulo de Tarso no Novo Testamento disse: Coríntios I 6.12 Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas; mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas." 

O domínio da carne no nosso nível evolutivo ainda é grande, por isso não podemos nos isolar mas podemos evitar que nos dominem.

A impressão que a carne é necessária deriva das nossas próprias necessidades, que em determinado momento da nossa trajetória evolutiva foi necessária para que nosso corpo material fosse formado. Para esclarecer melhor esta questão nos reportamos ao artigo de Bernardino da Silva Moreira, Espiritismo e Vegetarianismo. 

Consumir ou não?

Em O Livro dos Espíritos questão 723. 

4 Kardec obtêm uma resposta dos Espíritos que dizem ser a carne necessária devido à consistência do nosso corpo físico o que, portanto, não condena o consumo de carne. No livro Novas Mensagens de autoria do espírito Humberto de Campos – médium Chico Xavier –, ele discorre sobre um plano onde o hábito alimentar é extremamente sutil, em comparação ao nosso: "Na atmosfera, ao longe, vagavam nuvens imensas, levemente azuladas, que nos reclamaram a atenção, explicando-nos o mentor da caravana fraterna que se tratava de espessas aglomerações de vapor d'água, criadas por máquinas poderosas da ciência marciana, afim de que sejam supridas as deficiências do líquido nas regiões mais pobres e mais afastadas do largo sistema de canais, que ali coloca os grandes oceanos polares em contínua comunicação, uns com os outros.

Tais providências, explica o espírito superior e benevolente, destinam-se a proteger a vida dos reinos mais fracos da Natureza planetária, porque, em Marte, o problema da alimentação essencial, através das forças atmosféricas, já foi resolvido, sendo dispensável aos seus habitantes felizes a ingestão das vísceras cadavéricas dos seus irmãos inferiores, como acontece na Terra, superlotada de frigoríficos e de matadouros." 

Continuando, em O Livro dos Espíritos, nas perguntas de 720 a 722 e 724 


as respostas dos Espíritos se referem a responsabilidade e objetivo meritórios para os quais a abstenção do consumo de carne se verificaria de bom proveito, um deles se sabe é o caso dos médiuns passistas como exposto em O Livro dos Fluidos, pelos espíritos Eurípedes Barsanulfo et al e psicofonia de João Berbel, nas páginas 263 e 264: "Nesse nosso estudo dos fluidos, e pensando nos fenômenos mediúnicos de efeitos físicos, não haveria outro fator de fluido aí preponderante, mais grosseiro e assim mais apto a agir do Além ao nosso plano denso? Falemos sim de um terceiro agente influindo aí e que se forma também do fluido cósmico universal. Trata-se de um fluido diferenciadamente mais
forte, mais pesado, mais condensado, que é o fluido ectoplásmico. Ele é emanado através de uma descarga pesada. Para elucidar sobre as características desse fluido, tomemos como exemplo as pessoas que se alimentam de carne, que a têm como seu
principal cardápio. Seus fluidos são visivelmente pesados, porque convivem no seu corpo com uma carga fluídica também pesada e condensada.
Com tal peso fazendo parte de si própria, a criatura pode ela mesma sentir-se muito mal. E se ela tocar sobre outra criatura, esta também [poderá] sentir-se-á mal. 
Atente-se então para isso quando se for participar de sessões de transmissão de passes. Não se deve de maneira alguma alimentar da carne, porque dela emanam tais fluidos pesados, condensados, e as criaturas que recorrem ao passe de seu portador contraem esse peso e poderão sentir-se mal. O passista carnívoro estará passando fluidos perniciosos a quem recebe o passe. Já o fluido magnético simples, o fluido cósmico universal, é um fluido benéfico do qual podemos valer-nos em qualquer circunstância da vida para atender uma criatura necessitada. Sobrecarregando dele uma pessoa, ao
nela tocar, imediatamente pode-se movimentar esse fluido positivo e, com
esse descarga fluido-magnética formada pelo que se denomina passe, pode-se curá-la." 

Outras advertências de mesmo teor são feitas no mesmo livro na página 438, parágrafos 1 e 4. 

Ainda em O Livro dos Fluidos nas páginas 267 e 268 temos explicação sobre o mau uso feito dos fluidos pesados que emanam das pessoas que se alimentam em excesso ou tem a carne como principal alimento do cardápio: "Então entendamos que o fluido ectoplásmico não é essencialmente maléfico por se qualificá-lo pesado. É-o porquê é uma matéria mais pesada em relação a um outro fluido.
No ser humano esse fluido pode ser causa de uma enfermidade. Através dele é que os obsessores plasmam os ovóides, além de tantas outras moléstias que lançam no corpo humano.
Exatamente por ser uma matéria grosseira, modelável pelos espíritos inferiores, estes o utilizam demais para gerar enfermidades nas criaturas. Quando aí no plano físico as pessoas alimentam-se em excesso, quando alimentam-se de carne, do sangue, tais espíritos inferiorizados, dos quais temos em profusão nessa nossa psicosfera terrestre, lançam mão dos pensamentos e do próprio ectoplasma dessas criaturas para agir maleficamente. São espíritos de grande inferioridade, espíritos vampiros que se alimentam e agem com tais fluidos. Vampiros, sim, que se comprazem em alimentar desses pesados fluidos e corporificá-los, plasmá-los, lançá-los às criaturas que estejam à volta de sua
fonte de origem.Tal a razão porque onde há matadouros depara-se com quantidades desses espíritos inferiores vampirizando as vacas e outros animais que são abatidos nesses locais, para se alimentarem ou, melhor dito, adquirirem a matéria bruta que ali se encontra em profusão. Dali plasmam-na e transferem o produto da vampirização a outras criaturas, que desconhecem o processo quando se repastam dos restos animais.
Tantas vezes esses infelizes obsessores sugam esses fluidos, adquiridos assim nesse repasto bestial, e usam essa força e esse processamento para levá-los até uma criatura que acha-se enferma sobre um leito de dor. Com esse expediente estão lançando ali um micróbio, um verme transposto de um naco de carne que às vezes já está em estado de putrefação. Sim, é dali, daquele pesado fluido ectoplásmico que os obsessores retiram a
força plasmadora que permite levar vermes a um acamado, como se fosse
um ovóide.
Reconheçamos, então, de modo significativo: tanta e tanta doença é proveniente, é extraída do ectoplasma." 

9 Nota: conforme os livros de André Luiz, este último parágrafo não pode ser entendido com sendo que a doença é extraída do ectoplasma, pois ele mesmo não é a fonte da doença, e sim que o ectoplasma é usado para plasmar ovóides que facilitarão a instalação
de uma doença ou a deixarão mais grave. Em O Livro dos Fluidos temos um detalhamento maior acerca dos ovóides e a diferença entre esses e os espíritos-ovóides nas páginas de 326 a 330. 

10 Então o que devemos fazer? comer ou não comer carne? No versículo seguinte ao que iniciamos o artigo temos um pensamento que parece se encaixar bem:
"Coríntios I 6.13 Os alimentos são para o estômago e o estômago para os alimentos; Deus, porém aniquilará, tanto um como os outros. Mas o corpo não é para a prostituição, mas para o Senhor, e o Senhor para o corpo.” 

11 Temos aqui que o corpo não mais existirá ou seja, morre o corpo de carne e vamos para o plano espiritual não mais havendo necessidade de alimentos sólidos ou materiais.
Temos mais informações nos livros da série André Luiz. No primeiro livro,Nosso Lar, páginas 27, 28, 61 e 63.

12 o próprio André nos diz que se alimenta de sopas e líquidos na cidade espiritual e nenhum alimento sólido. Mas André Luiz trata da questão do consumo de carne? Continuando pela sua obra em Missionários da Luz, páginas 50 a 51 

13 encontramos descrição acerca dos fluidos pesados que exalam das vísceras e do sangue dos animais mortos e que ficam neles impregnados. Para fixar a idéia e ampliar nosso entendimento temos as questões de 367 a 370A. 

14 em O Livro dos Espíritos que discorre sobre a influência do organismo no discernimento do Espírito encarnado o que confirma a influência do que consumimos sobre nosso organismo e consequentemente sobre o livre exercício de nossas faculdades como Espírito.
Temos uma comunicação do Irmão X – médium Chico Xavier –, de nome Treino Para A Morte, do livro Cartas e Crônicas, págs 21 à 24: "Em razão disso, não posso reportar-me senão ao meu próprio ponto de vista, com as deficiências do selvagem surpreendido junto à coroa da Civilização.
Preliminarmente, admito deva referir-me aos nossos antigos maus hábitos.
A cristalização deles, aqui, é uma praga tiranizante.
Comece a renovação de seus costumes pelo prato de cada dia. Diminua
gradativamente a volúpia de comer a carne dos animais. O cemitério na barriga é um tormento, depois da grande transição. O lombo de porco ou o bife de vitela, temperados com sal e pimenta, não nos situam muito longe dos nossos antepassados, os tamoios e os
ciapós, que se devoravam uns aos outros." 

15 Agora vejamos o que nos dizem os Espíritos em O Livro dos Espíritos: “710. Nos mundos superiores, têm os seres vivos necessidade de alimentarse? Têm, mas seus alimentos estão em relação com a sua natureza. Tais alimentos não seriam bastante substanciosos para os vossos estômagos grosseiros; assim como os deles não poderiam digerir os vossos alimentos.”


16 Citando a comunicação do espírito Humberto de Campos sobre Marte, temos que atentar para em O Livro dos Espíritos questão 637 17, Kardec trata da culpabilidade da pessoa que come carne humana. Vemos que a resposta dos Espíritos se refere ao nível de conhecimento que tem a pessoa que pratica tais atos o que vale não somente para carne humana mas também para carne animal e alimentação vegetal. Então seria lícito alimentarmo-nos de carne de um animal que matamos ou mesmo de um fruto que colhemos? Somos tanto mais culpados quanto mais compreendemos infringir uma lei
quando matamos um ser vivo para nos alimentar. Quanto à designação “ser vivo”, queremos lembrar que tudo que o ser humano usa para se alimentar é vivo, não só do reino animal, mas também do reino vegetal; portanto estamos sujeitos às leis de Deus no que se refere ao abuso e não ao uso sadio que possamos fazer dos nossos irmãos inferiores, sejam eles do reino animal ou vegetal.
Atentemos também que não devemos condenar alguém pelo simples fato dele comer ou não carne, isso não nos torna melhores ou piores que ninguém. Para ilustrar a questão, há uma suposição de que o ditador Adolf Hitler era vegetariano.

18 no entanto Chico Xavier tinha a carne em seu cardápio. Para compreender melhor o que queremos dizer, transcrevemos abaixo a assertiva de Jesus:
“Mateus 15.11 Não é o que entra pela boca que contamina o homem; mas o que sai da boca, isso é o que o contamina.
(...) Mateus 15.17 Não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce pelo ventre, e é lançado fora? 
Mateus 15.18 Mas o que sai da boca procede do coração; e é isso o que contamina o homem.
Mateus 15.19 Porque do coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.” 

19 Abstinência do consumo de carne
Quanto a abstinência do consumo de carne podemos citar que João Batista se alimentava de mel silvestre e gafanhotos como está na Bíblia, Novo Testamento:
"Marcos 1.6 Ora, João usava uma veste de pêlos de camelo, e um cinto de couro em torno de seus lombos, e comia gafanhotos e mel silvestre." 

20 Francisco de Assis alimentava-se de frutos desde que saiu de casa, ver Francisco de Assis. Também temos a informação que Emmanuel restringiu a dieta de Chico Xavier a pouca carne, somente de certos tipos e com reduzida freqüência só que infelizmente não temos bibliografia a esse respeito. Temos mais informações que transcrevemos abaixo:
(...)"Outro autor espiritual - Emmanuel -, no livro O Consolador – psicografia de Chico Xavier – também tece comentários com essa linha de pensamento, na questão 129:
‘129 – É um erro alimentar-se o homem com a carne dos irracionais?
- A ingestão das vísceras dos animais é um erro de enormes conseqüências, do qual derivaram numerosos vícios da nutrição humana. É de lastimarsemelhante situação, mesmo porque, se o estado de materialidade da criatura exige a cooperação de determinadas vitaminas, esse valores nutritivos podem ser encontrados nos produtos de origem vegetal, sem a necessidade absoluta dos matadouros e frigoríficos. Temos a considerar, porém, a máquina econômica do interesse e da harmonia coletiva, na qual tantos operários fabricam o seu pão cotidiano. Suas peças não podem ser destruídas de um dia para o outro, sem perigos graves. Consolemo-nos com a visão do porvir, sendo justo trabalharmos, dedicadamente, pelo advento dos tempos novos em que os homens terrestres poderão dispensar da alimentação os despojos sangrentos de seus irmãos inferiores.’ Outro aspecto interessante a considerar é aquele relativo ao trabalho realizado pelos médiuns no Centro Espírita, que requer uma disciplina no tocante ao consumo de carne, especialmente carne vermelha e suína: nos dias em que o médium vai atuar, dando passe ou numa reunião de desobsessão, é solicitado que não faça uso desse tipo de alimentação, bem como de temperos fortes, para que forneça melhores condições de uso de seus fluidos pelos trabalhadores do mundo espiritual. O mesmo conselho é dado a quem esteja fazendo um tratamento espiritual no Centro Espírita, recebendo passes de cura: para que possa receber os fluidos que lhe são doados, com maior eficácia, convém não ingerir carne no dia do tratamento. A esse respeito buscamos no Portal do Espírito (www.espirito.org.br) o seguinte texto em artigo de Eugênio Lysei Junior: ‘32. A ingestão de carne influencia na tarefa do passe? Sim. Embora o passista não deva ser obrigatoriamente vegetariano, encarando o passe como recurso terapêutico físico e espiritual, geralmente
utilizado quando apresentamos indisposições de variada ordem, é útil abstermo-nos de alimentos mais pesados, tal qual fazemos quando em tratamentos médicos convencionais. A alimentação do passista afeta os fluidos que este doará no momento do passe. Conforme aprendemos na questão 724 de O Livro dos Espíritos, a abstinência de carne será meritória
se a praticarmos em benefício dos outros. Tendo em mente o benefício do próximo, compre-nos preferir a alimentação vegetariana pelo menos no dia exato da tarefa.’ 
Finalmente, gostaríamos de observar que qualquer mudança de hábito alimentar deve ter um acompanhamento médico, digo dos médicos da Terra, para que seja uma mudança efetivamente saudável, sem danos para o organismo."(...) 

21 Bernardino da Silva Moreira trata do assunto da eliminação do consumo de carne no artigo Espiritismo e Vegetarianismo 22 em que trata dos problemas resultantes de tal abstinência. 

:Conclusão
Queremos enfatizar que, como regra geral, para recebermos de forma segura e completa a ajuda dos planos superiores, necessitamos estar o mais receptivos possível; para isso devemos evitar ao máximo a influência da matéria como indicado em O Livro dos Espíritos questão 846 23, que se relaciona aos atos da vida e a influência do organismo. O consumo de carne não é censurado nas obras espíritas mas sempre recomendado como ideal a não dela se fazer uso – sobretudo abusivo – pelos motivos expostos. Ressaltamos, no entanto, que não só no que se refere ao consumo de carne mas em qualquer ato da vida temos liberdade para decidir o que fazer ou não, fica a cargo de cada um a escolha do caminho a seguir, nunca se esquecendo das suas conseqüências. 
Queremos também ressaltar que pode não ser saudável (pelo contrário, pode até mesmo ser muito perigoso) o interrompimento brusco do consumo de carne. Colocando como ideal, seria muito saudável se conseguíssemos eliminar o consumo da carne em nossa alimentação mas, se não conseguirmos, pelo menos evitando os excessos de consumo já teremos dado um grande e importante passo para melhorar nosso equilíbrio orgânico.
Vale lembrar que toda dieta deve ser acompanhada por um nutricionista para que a ausência das substâncias contidas na carne não venham a causar desequilíbrios no organismo tal como a anemia.
Dentro do exposto acima, chamamos a atenção para o cuidado que devemos ter para não cair em atitudes hipócritas, agarrando-nos ao vegetarianismo como se esse fosse uma tábua de salvação em detrimento dos valores mais urgentes do espírito, quais sejam o desenvolvimento do amor, da renúncia, da caridade, da abnegação, que devemos ter como temas centrais para nossa própria felicidade.
A reforma íntima urge, e se dela nos ocuparmos com sincero esforço de crescer e evoluir, certamente repensaremos velhos hábitos, dentre os quais, a dieta nossa de cada dia.
(*) Vasco é estudante do curso Básico II, da Terça-Feira à noite, no GEMB.
Colaborou: Hamilton José Orlando de Paula
Apêndices

1. Reproduzimos o artigo em
http://www.terraespiritual.locaweb.com.br/espiritismo/artigo110.html:
Artigo: Espiritismo e Vegetarianismo
Autor: Bernardino da Silva Moreira
Segundo diversos estudiosos do assunto, os seres humanos evoluíram como carnívoros, daí considerarem que temos o direito de viver, segundo nossas predisposições dietéticas naturais. Não há como negar, a humanidade está adaptada a uma dieta que tem como principal elemento a carne e não a uma dieta predominantemente vegetal. As provas são gritantes e como exemplo podemos citar, as populações de camponeses carentes que não dispõem de carne em abundância.
Ora, sabemos que as populações forçadas a se alimentarem com uma dieta pobre em proteínas, mas com alto teor de carboidratos por muito tempo, acabam lamentavelmente sofrendo de problemas vários, tais: cirrose hepática, pelagra, beribéri, kwashior-kor (doença tropical que atinge crianças, causada por insuficiência de proteínas na alimentação. Esta é a denominação nativa em Gana) e outras mais causadas pela deficiência de proteínas.
Um dos casos mais famosos na história do vegetarianismo, foi o de George Bernard Shaw que é citado como exemplo, devido sua vida ativa até aos noventa anos com sua dieta especial. Mas isso é apenas um lado da história, o que muitos não sabem é que uma anemia grave causada por seu vegetarianismo quase o matou em certo período, e ele só foi salvo por aceitar receber uma medicação à base de extrato de fígado. Isso na época causou um alvoroço, devido aos líderes do movimento vegetariano que irados, não pouparam o dramaturgo idoso dos ataques virulentos por ter desrespeitado os princípios do vegetarianismo, esquecidos ou pouco se importando com a sobrevivência de Shaw.
Consultando os Espíritos superiores sobre o tema em pauta, Kardec pergunta na questão 723:
“A alimentação animal é, com relação ao homem, contrária à lei da Natureza?
- Dada a vossa constituição física, a carne alimenta a carne, do contrário o homem perece. A lei de conservação lhe prescreve, como um dever, que mantenha suas forças e sua saúde, para cumprir a lei do trabalho. Ele, pois, tem que se alimentar conforme o reclame a sua organização.”
Se a lei natural é lei de Deus e a lei de conservação também, tentar mudar o código divino, seria o mesmo que caminharmos para o abismo por vontade própria, o que seria, sem dúvida nenhuma, suicídio. Outro ponto importante, para cumprirmos com a lei de trabalho, não podemos fugir da responsabilidade de mantermos o vigor físico, que dependerá da alimentação em conformidade com a nossa organização. 
“Para aqueles que não estudaram o problema isso pode ser difícil de entender.
Legumes são mais baratos do que carne, mas o problema é equilibrar o consumo de legumes a fim de produzir, através da habilidade humana, o equilíbrio de aminoácidos tão simplesmente oferecidos por qualquer pedaço de carne. Diferentes vegetais possuem diferentes aminoácidos essenciais, mas não na combinação certa: sem a combinação perfeita de todos os oito, nenhum deles produz o efeito necessário no aparelho digestivo humano. Isso significa que, a fim de produzir uma refeição vegetariana saudável, é necessário atingir um equilíbrio sutil baseado em conhecimentos bioquímicos, empregando a mistura certa de elementos botânicos. 
Isso demanda paciência e habilidade e explica porque, nas comunidades camponesas ignorantes, uma dieta, a inevitável dieta vegetal causa tantas doenças sérias. 
No estado atual das coisas, uma dieta vegetariana equilibrada é essencialmente um
fenômeno de classe média alta. Em contrapartida, uma dieta vegetariana adotada de
maneira imperfeita pelo povo continua sendo mortífera”.
Essas são as palavras do zoologista e especialista em comportamento humano,
Desmond Morris, registradas no livro “O Contrato Animal”.
Vamos agora analisar o outro lado da questão, fazendo coro com Kardec, na pergunta 724 e ouvirmos o que têm a dizer os Espíritos superiores: “Será meritório abster-se o homem da alimentação animal, ou de outra qualquer, por expiação? - Sim, se praticar essa privação em benefício dos outros. Aos olhos de Deus, porém, só há mortificação, havendo privação séria e útil. Por isso é que qualificamos de hipócritas os que apenas aparentemente se privam de alguma coisa.” São raríssimas as pessoas que se privam de alguma coisa em benefício do próximo.
As razões de certas pessoas não comerem carne, não são realmente convincentes; as justificativas de muitos têm base em filosofias espiritualistas e também na opinião de alguns Espíritos afobados, que respondem a tudo sem se importarem com a verdade. A carne não é fraca; a Ciência já provou isso. Por não comer carne, não iremos ficar mais espiritualizados. A materialidade do Espírito é conseqüente com o seu grau de evolução.
Conheci algumas pessoas que ao lerem sobre a vida de Francisco de Assis, deixaram de comer carne como se isso fosse deixá-las mais espiritualizadas. O interessante é que a moralidade, o amor ao próximo que era praticado pelo grande missionário de Assis é colocado em plano secundário ou, o que é pior, imediatamente esquecido. 
Os fariseus também não comiam a carne de porco e outros animais, que segundo eles eram impuras; também vestiam-se de branco e lavavam as mãos, mas não lavavam a alma. Eram sepulcros caiados por fora e por dentro eram cheios de podridão.
Voltando ao mestre Kardec, iremos à questão 722: “Será racional a abstenção de certos alimentos, prescrita a diversos povos? - Permitido é ao homem alimentar-se de tudo o que não lhe prejudique a saúde.
Alguns legisladores, porém, com um fim útil, entenderam de interdizer o uso de certos alimentos e, para maior autoridade às suas leis, apresentaram-nas como emanadas de Deus.” (...)



Bibliografia

(Topo)
· 1 Descartes, R. Discurso do Método. São Paulo: Nova Cultural, 1999. 35 p.
· 2 Tarso, P. Coríntios 1. In: Bíblia. Tradução João Ferreira de Almeida. [S.l.:s.n, 1676-]. 6.12 vv.
· 3 Moreira, B. S. Espiritismo e Vegetarianismo. Terra Espiritual, [S.l]. Seção. Artigos disponível em: http://www.terraespiritual.locaweb.com.br/espiritismo/artigo110.html. Acesso em: 05 abr 2005. Ver Apêndice 1.
· 4 Kardec, A. O Livro dos Espíritos. 76. ed. Brasília: Federação Espírita Brasileira, 1995. 723 q.· 5 Campos, H. Novas Mensagens. Psicografia Francisco Cândido Xavier. 5. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, [19--]. p. 57-58.
· 6 Kardec, A. O Livro dos Espíritos. 76. ed. Brasília: Federação Espírita Brasileira, 1995. q. 720-722, 724.
· 7 Barsanulfo, E.; Alonso I.; Alcântara M. O Livro dos Fluidos. Psicofonia João Berbel. São Paulo: DPL, 1999. p. 263-264.
· 8 Barsanulfo, E.; Alonso I.; Alcântara M. O Livro dos Fluidos.  Psicofonia João Berbel. São Paulo: DPL, 1999. 438 p.
· 9 Barsanulfo, E.; Alonso I.; Alcântara M. O Livro dos Fluidos. Psicofonia João Berbel. São Paulo: DPL, 1999. p. 267-268.
· 10 Barsanulfo, E.; Alonso I.; Alcântara M. O Livro dos Fluidos. Psicofonia João Berbel. São Paulo: DPL, 1999. p. 226-330.
· 11 Tarso, P. Coríntios 1. In: Bíblia. Tradução João Ferreira de Almeida. [S.l.:s.n,·
. 12 Luiz, A. Nosso Lar. Psicografia Francisco Cândido Xavier. 45. ed. Brasília: Federação Espírita Brasileira, 1996. p. 27-28, 63-64.
· 13 Luiz, A. Missionários da Luz. Psicografia Francisco Cândido Xavier. 39. ed. Brasília: Federação Espírita Brasileira, 2004. p. 50-51.
· 14 Kardec, A. O Livro dos Espíritos. 76. ed. Brasília: Federação Espírita Brasileira, 1995. q. 367-370A.
· 15 Irmão X. Cartas e Crônicas. Psicografia Francisco Cândido Xavier. 7. ed. Brasília: Federação Espírita Brasileira, 1966. p. 21-24.
· 16 Kardec, A. O Livro dos Espíritos. 76. ed. Brasília: Federação Espírita Brasileira, 1995. 710 q.
· 17 Kardec, A. O Livro dos Espíritos. 76. ed. Brasília: Federação Espírita Brasileira, 1995. 637 q.
· 18 Moreira, B. S. O Mito de que Hittler era vegetariano. Tradução Fernando Mendes. Sítio Vegetariano, [S.l]. Seção Vegetarianos Famosos Disponível em: http://www.vegetarianismo.com.br/artigos/hitler.html. Acesso em: 05 abr 2005.
· 19 Mateus. Mateus. In: Bíblia. Tradução João Ferreira de Almeida. [S.l.:s.n,1676-]. vv. 15.11,15.17-19.
· 20 Marcos. Marcos. In: Bíblia. Tradução João Ferreira de Almeida. [S.l.:s.n,1676-]. 1.6 vv.
· 21 PERGUNTAS MAIS FREQUENTES. IRC Espiritismo, [S.l]. Seção Perguntas respondidas: Alimentação Disponível em: http://www.ircespiritismo.org.br/irc_resp_alimentacao.html#1 Acesso em: 05 abr 2005
· 22 Moreira, B. S. Espiritismo e Vegetarianismo. Terra Espiritual, [S.l]. Seção Artigos. Disponível em:
http://www.terraespiritual.locaweb.com.br/espiritismo/artigo110.html. Acesso em: 05 abr 2005. Ver Apêndice 1.
· 23 Kardec, A. O Livro dos Espíritos. 76. ed. Brasília: Federação Espírita Brasileira, 1995. 846 q.

12 características das Pessoas Sensitivas







Ter sensibilidade enérgica, ou ser considerado um sensitivo é ter capacidades em conseguir perceber ou ser de certo modo afetado por fatores energéticos. Além da possibilidade de perceber essas mesmas sensações em outras pessoas, o modo que energicamente elas também são afetadas por fatores, não necessariamente materiais.
Ser sensitivo está muito além de ser unicamente uma pessoa que possua sensibilidade a nível emocional, o conceito da palavra denota muito mais à sensibilidade voltada para a percepção do que à fragilidade.
Mas... que tal darmos os exemplos nítidos, onde podemos notar a sensibilidade e de certo modo a pré-disposição a uma mediunidade, mais aflorada em uma pessoa.

1. Conhecimento.
Pessoas consideradas sensitivas sabem das coisas às vezes sem sequer ser comentado algo com elas. É bastante comum os relatos de descrições perfeitas de situações, ocorridas mesmo à distância, que essas pessoas de mediunidade mais expandida, conseguirem palpitar à respeito.

2. Indisposição à momentos longos em locais públicos ou movimentados.
Devido à facilidade dessas pessoas em sentirem as energias alheias, e até mesmo serem afetadas por elas, os empatas evitam lugares movimentados como shoppings, estádios de futebol e qualquer grande aglomeração de pessoas.

3. Eles realmente sentem as suas emoções, tanto positivas, quanto negativas, e tomam elas para si.
Sensitivos carregam o fardo de se sentirem contagiados pelo estado de espírito transmitido pelas pessoas ao qual eles entram em contato. Se você se sente assim, a probabilidade de você ter pré-disposição para a mediunidade é bem alta.

4. Não assistem violência na TV nem em meios de comunicação.
Por conta dos motivos já citados anteriormente.

5. Eles sabem quando alguém está tentando ser desonesto com eles.
Bem, eles simplesmente sabem. Mesmo às vezes optando por não querer crer em inverdades, no fundo eles sabem quando estão sendo feitos de bobo ou quando tentam passá-los para trás.

6. Geralmente tem pré-disposição a problemas estomacais.
São atribuídas à pessoas empatas ou sensitivas, uma série de problemas na região abdominal, pois é onde se localiza o chacra do plexo solar, e que é conhecido como a sede das emoções. Destacam-se as gastrites e úlceras estomacais.

7. Possuem a personalidade voltada para algum vício.
Seja em álcool, ou em nicotina, em algumas drogas, e até mesmo em práticas sexuais constantes, as pessoas com a mediunidade ( nem todo sensitivo é médium, mas todo médium é sensitivo) elevada, são constantemente testadas com esse tipo de provações e nem sempre elas possuem êxito.

8. Criatividade acima da média.
São extremamente aptos para algumas coisas que envolvam a criação, tanto a arte, quanto a dança, escrita, desenho e até mesmo áreas de criação de organizações empresariais.

9. Geralmente amam e protegem a natureza.
Na maioria das vezes são aqueles que se envolvem com organizações de proteção aos bichinhos, ou mesmo alguma vez na vida, se envolvem com projetos filantrópicos

10. Necessidade da solidão.
Nem que seja por algumas horas durante um dia, semana, mês. Tudo depende do estado vibracional que aquela pessoa se encontra. Mas geralmente, pessoas com a sensibilidade à flor da pele, necessitam da solidão, na maioria das vezes, para chegarem a soluções de problemas emblemáticos.

11. Possuem sede de conhecimento.
Pode olhar que aquele coleguinha da sala, que mais pergunta a professora, é o que tem mais pré-disposição.

12. São adeptos da total liberdade e das viagens para lugares paradisíacos.
Como são pessoas aptas a captarem energias das coisas, optam por lugares que lhes transmitam a paz de espírito necessária e que fomentem a sede por liberdade que elas possuem.


Grupo Lauro - Autor desconhecido