O
instrutor espiritual iria pronunciar-se diante de numerosa plateia, da qual eu
fazia parte, e com voz pausada comentou:
A
mariposa no calor e abrigo de seu casulo, vivia feliz. Era seu mundo.
Em
dado momento a natureza fez o casulo se romper e seu abrigo, não mais a protegia.
Amedrontada abriu suas asas e olhando a vastidão do mundo receosa dos perigos
inerentes a sua vida.
Movimentou
suas asas e perplexa e indecisa voo sobre as flores da campina. Feliz lamentava
o tempo no casulo.
Beijava
todas as flores e livre deixava-se levar ao sabor da brisa. Alegre voou até
juntar-se a outras mariposas.
O
instrutor fez pequena pausa e prosseguiu: - Inebriada pelo momento, repentinamente
caiu ao solo e o pássaro atento fez dela seu alimento.
-
Meus amados amigos, quando teu espírito eclodir no casulo mundo, ascende o voo da coragem e enfrente as
dificuldades do mundo, vibre com a Vida, a vida em sua natureza é lição de
superação.
Rompa
o casulo do exclusivismo, e segue feliz, não tropece na vaidade e na presunção, não se torne
manjar desses pássaros que sobrevoam a alma.
Seja
feliz como és, com o que tens e busca
ser feliz neste mundo, para o ser no mundo espiritual. O casulo é temporal a
Vida é imortal. Você não é uma mariposa, você é o filho dileto de Deus!
O
querido instrutor encerrou seu pronunciamento elevando a Jesus enternecida
prece.
Lentamente
deixei a assembleia rogando a Jesus a oportunidade de reparar meu pretérito.
PS
Nenhum comentário:
Postar um comentário