Se eu pudesse, tudo faria,
Mas se eu nada
conseguisse,
Eu apenas desejaria,
Ser o riacho que se
esfolha nas fontes,
A nuvem de esperança que
brilha nos horizontes.
A lágrima que rola dos olhos,
Carregada de tristeza e
abrolhos,
Que alivia um coração.
Se eu fosse o nada, alguma
coisa ainda seria,
E no grão de areia
buscaria,
Sustento para a
edificação.
Se eu não conseguisse aplacar a
fome,
Rogaria a Deus ser a migalha,
Nas mãos da alma sem nome,
Afastando a tristeza do corpo vencido.
Gostaria de ser o sol,
Mas se assim não pudesse,
Que eu seja o raio de luz
de uma prece,
No coração enternecido.
Ah! Se eu fosse a chuva promovendo a plantação
Toda vida à terra eu daria,
Se, no entanto não for a chuva,
Que eu seja a gota de orvalho a brilhar na noite fria,
Porque mesmo assim alguma coisa eu seria.
Senhor! Se eu pudesse ser
o caminho,
Conduzindo as almas do
mundo,
Pois se não conseguir ser
o caminho,
Que eu seja o simples
atalho,
E mesmo assim Senhor,
Saberei que de alguma
coisa neste mundo eu valho.
Meu Senhor! Eu queria ser uma canção de
hosanas!
Mas se mesmo assim achares que isso ser
eu não possa,
Permita
que eu seja a humilde messe,
Que o coração enobrece,
Pela luz da caridade.
Se nada destas coisas eu
puder ser,
Permita Senhor que eu seja
o perfume,
Que conduz a flor ao lume,
Da sublime inspiração.
Anastácia
Mensagem psicografada pelo
médium Rinaldo De Santis em reunião
pública no Grupo Irmão Lauro, na noite de 01 de maio de 1.997.
PS
Linda mensagem, há!se eu pudesse...
ResponderExcluirLinda mensagem, Há!se eu pudesse...
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