Ao explanar sobre o assombroso crime do
aborto, sucessivamente toparemos com histórias monstruosas, abomináveis e
desonrosas. Gerald Warner, no Scotland on Sunday, assegura que “o lugar mais
perigoso do mundo para uma criança na Escócia é o útero da mãe. Em 2010, a
mortalidade infantil levou 218 crianças escocesas à morte”. [1]
O debate sobre a legalização do aborto
no Brasil é mantido pertinazmente pelos arautos da morte. Há expressivos grupos
de fanáticos abortistas e feministas de plantão alegando que a mulher é “dona do
próprio corpo e deve ter soberania sobre ele, podendo ela mesma auto decretar a
interrupção da sua gravidez.
Os insanos defensores da legalização do
aborto evocam as péssimas condições em que são realizados os procedimentos nas
clínicas “clandestinas”. Porém, em que pese tal argumento, não nos enganemos
imaginando que o aborto oficial irá resolver a questão do assassínio das
crianças no útero; ao contrário, alargará bastante! É mais do que evidente que
seguirá sendo praticado em segredo e não controlado, pois a
clandestinidade é cúmplice do anonimato e não exige explicações das mulheres
que esconderão da sociedade o monstruoso delito praticado.
É urgente destacar que o primeiro dos
direitos naturais do homem é o direito de viver. O primeiro dever é defender e
proteger o seu primeiro direito: a vida. Na verdade, a prática do aborto é uma
das grandes matrizes de moléstias de etiologia obscura e de obsessões
catalogáveis na patologia da mente, levando os seus autores a ocupar vastos
departamentos de hospitais e prisões. Além do quê, à luz da reencarnação, o
filho que não é aceito no lar, pela gravidez interrompida criminosamente,
adentrará um dia no seio da família dos abortistas, na condição de filhos,
netos, bisnetos com gravíssimos problemas comportamentais, como
consequência natural para a devida reparação moral dos que se comprometeram com
o mal.
Não nos enganemos, a medicina que
executa o aborto nos países que já legalizaram o assassínio do bebê no ventre
materno é uma medicina criminosa. Não há lei humana que atenue essa situação
ante a Lei de Deus. Muitos tribunais da Terra condenam, em sua maioria, a
prática do aborto. Lembremos também que as Leis Divinas, por seu turno, atuam
inflexivelmente sobre os que alucinadamente o provocam. Fixam essas leis no
tribunal das próprias consciências culpadas tenebrosos processos de reparação
que podem conduzir os culpados às graves moléstias físicas e psicológicas,
agora ou mais tarde.
Certa ocasião, Chico Xavier
advertiu que “se anos passados houvesse a legalização do aborto, e se aquela
que foi a minha querida mãe entrasse na aceitação de semelhante legalidade,
legalidade profundamente ilegal, eu não teria tido a minha atual existência, em
que estou aprendendo a conhecer minha própria natureza e a combater meus
defeitos, e a receber o amparo de tantos amigos, que qual você, como todos
aqui, nos ouvem e me auxiliam tanto.” [2]
Não é nossa intenção lançar censuras
desapiedadas às mulheres que abortaram, até para que não caiam na vala profunda
da desesperança. Nosso objetivo é iluminá-las com o fanal do esclarecimento
para que enxerguem mais adiante a opção do Trabalho e do Amor, sobretudo nas
adoções de filhos rejeitados que atualmente jazem nos orfanatos.
Urge refletir que Deus é amor e os
mecanismos naturais de “causa e efeito” não se traduzem em uma
estrada de mão única, são um instrumento para nós nos protegermos de
nós mesmos, e tais mecanismos admitem reparações, oferecendo oportunidades
ilimitadas para que todos possam consertar seus enganos! Errar é humano e com o
erro deve-se aprender e reaprender; deste modo, em vez de se
fixarem no remorso inútil, aproveitem a má experiência como uma boa
oportunidade para mudança de rumo com o discernimento consciente e responsável.
Jorge Hessen
jorgehessen@gmail.com
Referências:
[2]
Disponível em https://bibliadocaminho.com/ocaminho/TXavieriano/Livros/Eco/Eco19.htm, acesso em 26/06/2018
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