O camponês e a cobra é uma lição
para que as pessoas muito bondosas, as quais usam sempre de compaixão,
aprendam um pouco da prudência, e no momento certo, saibam dizer não! no
entanto, se esquecem de também utilizar a sabedoria! Precisamos entender que
usar de prudência não é ser maldoso, trata-se de ser cauteloso!
Um homem muito simples e
bondoso, trabalhador do campo, caminhava pela suas terras em fria manhã de
inverno. Tranquilo e sereno, contudo, escondia-se do frio, enquanto seguia seu
caminho.
Embora o clima estivesse
gelado, no entanto, ele desejava observar, como estava sua plantação,
quando olhando, sobre o chão repleto de neve, viu uma Cobra que no chão, completamente
congelada, pelo imenso frio que fazia, parecia ainda estar viva.
Mesmo
sabendo que aquela Cobra era do tipo venenoso, contudo, mesmo assim,
penalizado pela situação da bichana, pegou-a com cuidado, e com a
intenção de aquecê-la e salvar sua vida, colocou-a no bolso do seu casaco.
Não
demorou muito, para que a Cobra, aquecida naquele confortável ambiente que a
protegia do frio, fosse se recuperando.
Ao
sentir-se viva outra vez, colocou a cabeça para fora do bolso daquele
homem que lhe salvara a vida, mordeu seu braço. Ao sentir a inesperada picada,
o lavrador logo se deu conta da gravidade daquele ferimento. E caindo
desfalecido pelo efeito do veneno, acabou morrendo.
E em seu último suspiro, ergueu com dificuldade a cabeça, e disse: “Aprendi com o meu trágico destino, que nunca deveria confiar
e apiedar-me de alguém que por natureza já nasceu mau… e a perversidade faz parte
de sua natureza.
Moral da história:
“Um
pouco de prudência poderá te livrar do maldoso!” Nunca “confie plenamente
em quem tem um histórico de deslealdade”
Fábula
de Esopo
Adaptado por Dan
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