Peixotinho, em Macaé-RJ, iniciou um
trabalho de orações para as vítimas da Segunda Grande Guerra. Foi então que, de
repente, chegou lá e se materializou um espírito chamado Rodolfo (nas primeiras
vezes em que psicografou mensagens, assinava "O Fuzilado"), que
contou que era de uma família legitimamente espírita, morando na Alemanha. Ele
teve que servir na guerra como oficial-médico e o pai dele, Dr. Fritz, muito reservado,
educado, severo, muito autêntico, que passou muitas idéias humanitárias aos
filhos, havia lhe dito:
- Matar nunca.
Ao que Rodolfo respondeu:
- Pai, não é isso, vou servir como médico.
Pois bem, em certa ocasião, o Dr. Rodolfo
foi chamado como oficial para integrar um pelotão de fuzilamento. Ele, então,
disse:
- A minha missão é salvar, não matar.
E, de acordo com o regulamento militar,
ele passou a ser considerado criminoso, porque deixou de servir à pátria, pois
a pátria pedia a ele que matasse alguém e ele se negou. Então, disseram-lhe:
- Já que você não vai executar esse homem,
você vai ficar junto dele para morrer como um traidor.
E ele foi fuzilado na mesma hora. A essa
altura, manifestou-se (espiritualmente) ao pai e disse:
- Pai, já estou na outra dimensão da vida.
Cumpri a palavra empenhada: não matei, preferi morrer.
Para que não continuasse no ambiente de
guerra, foi amparado espiritualmente aqui, no Grupo Espírita Pedro (Macaé-RJ).
Peixotinho, por ter sido militar, em razão justa, como espírita, tinha esse
trabalho de preces em benefício das vítimas de guerra e pela paz. E esses fatos
se deram no auge da Segunda Guerra Mundial, quase no final. Certo dia, Rodolfo
(espírito) disse, assim, no Grupo de Oração do Peixotinho:
- Orem por minha irmã, ela está correndo
perigo.
E como a voz do alemão, através da voz
direta por ectoplasmia, não era bem nítida, um sotaque carregado, a pronúncia
do nome da sua irmã não saía boa, ao invés de Scheilla, saía Ceila. Passado
alguns dias ele disse:
- Minha irmã acabou de desencarnar. Foi
vítima de bombardeio da aviação. Ela e meu pai desencarnaram.
Dias depois, para agradável surpresa da
equipe, materializou-se uma jovem loura e disse:
- Eu sou Scheilla.
Foi muita alegria! Os irmãos ficaram
cheios de júbilos espirituais.
Tem-se notícias apenas de duas encarnações
de Scheilla: uma na França, no século XVI, e a outra na Alemanha, onde
desencarnou em 1943 (como Scheilla). Na existência francesa, chamou-se Joana
Francisca Frémiot, nascida em Dijon, a 28/01/1572 e desencarnada em Moulins, a
13/12/1641. Ao entrar na história, ficou mais conhecida como Santa Joana de
Chantal (canonizada em 1767) ou Baronesa de Chantal. Casou-se aos 20 anos com o
barão de Chantal. Tendo muito cedo perdido seu marido, abandonou o mundo com
seus 4 filhos, partilhando o seu tempo entre as orações, as obras piedosas e os
seus deveres de mãe. Em 1604, tendo vindo pregar em Dijon, o bispo de Genebra,
S. Francisco de Salles, submeteu-se à sua direção espiritual. Fundaram em
Annecy a congregação da Visitação de Maria (1610), que contava, à data de sua
morte, com 87 conventos e, no primeiro século, com 6.500 religiosos. A baronesa
de Chantal dirigiu, como superiora, de 1612 a 1619 a casa que havia fundado em Paris, no
bairro de Santo Antônio. Em Paris, instalaram-se em pequena casa alugada em
bairro pobre. Passaram por grandes necessidades, mas a Ordem da Visitação (de
Paris) foi aumentando e superou as dificuldades. Em 1619, São Vicente de Paulo
ficou como superior do Convento da Ordem da Visitação. Santa Joana de Chantal
deixou o cargo de superiora da Ordem da Visitação e voltou a Annecy, onde
ficava a casa-mãe da ordem. A Santa várias vezes tornou a ver São Vicente de
Paulo, seu confessor e diretor espiritual.
É um espírito esplendoroso pela luz que esparge, e sua presença é notada
por ondas perfumadas que imprime ao local.
Ela era enfermeira e trabalhava no socorro às vítimas da Segunda Guerra
Mundial.
Sua morte aconteceu aos 28 anos em decorrência do mais violento ataque
aéreo em julho ou agosto de 1943, na cidade de Hamburgo, no campo de batalha,
enquanto socorria os feridos.
Depois disso, o espírito de Scheilla vinculou-se a grupos espirituais que
atuam em nome de Jesus.
A característica do seu trabalho é na área humana, assistindo aos
doentes.
O livro "Materializações Luminosas", Autor: R. A. Ranieri, descreve a querida Scheila.
Grupo Lauro
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