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| Ciranda, Cirandinha.. |
Ciranda, Cirandinha
No recreio da vida, a infância com jaça.
Algazarra geral,, as crianças dançavam,
Singelas,, graciosas;, corpo balanga dentro e fora,
Brincando em reboliço se empurravam,
Ciranda, Cirandinha...
Ralhando umas com as outras, contorcia-se a roda.
Os cachos ao vento escondiam o rosto de graça
Os cachos ao vento escondiam o rosto de graça
Da menina ébano,
Ciranda, Cirandinha...
O vento cessante, a sufocava.
O vento cessante, a sufocava.
Os cachos remexidos
O rosto perdido,
O corpinho desfalecido.
A dança parou,
A dança parou,
A algazarra chorou.
A menina ébano,
Caída ao chão,
Viu-se no céu... Balão;
Via desalento na roda.
Mas respirava seu coração
Ciranda, Cirandinha...
E junto aos anjos, grande roda,
Sorrindo outra vez,
Balanga dentro e fora,
Ciranda, Cirandinha...
Ciranda, Cirandinha
Ciranda, Cirandinha...
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