Essa
reunião é privativa e visa a auxiliar a desencarnados e encarnados em processo
de reajusto e à defesa do Centro Espírita contra as investidas de espíritos
avessos a Doutrina Espírita.
"Cada templo espírita deve e precisa possuir a sua equipe de servidores da
desobsessão quando não seja destinada a socorrer as vítimas da desorientação
espiritual que lhe rondam as portas para defesa e conservação de se mesma
(...)". Com base nesta afirmativa do Espírito de André Luiz, no intróito
da obra "Desobsessão", psicografia pelos médiuns Francisco Cândido
Xavier e Waldo Vieira,e nas instruções dadas por ele neste livro para
realização das reuniões privativas ( sem público) destinas à desobsessão, elas
deveram ser assim processadas:
1-
COMPOSIÇÃO DA MESA DIRETORA DOS TRABALHOS
Os
componentes da reunião, que nunca excederam ao número de quatorze, assumirão
funções específicas. Num grupo de até 14 integrantes, por exemplo, trabalharam
2 a 4 esclarecedores incluindo-se o
próprio dirigente da reunião, 2 a 4 médiuns passistas e 2 a 3 médiuns
psicofônicos.
2-
PREPARAÇÃO DO AMBIENTE ESPIRITUAL
(Tempo
aproximado em minutos)
Os
livros para leitura preparatória no grupo serão, de preferência:
a. "O Evangelho segundo
o Espiritismo";
b. "O Livro dos
Espíritos";
c. uma obra subsidiária que
comente os ensinamentos
do Cristo à nos dar Doutrina Espírita: "Pão Nosso", "Vinha de Luz", "Fonte Viva", "Palavras de Vida Eterna" etc.
do Cristo à nos dar Doutrina Espírita: "Pão Nosso", "Vinha de Luz", "Fonte Viva", "Palavras de Vida Eterna" etc.
Nota:
A leitura, que não ultrapassará 15 min, constituir-se-á, preferentemente, de um
item "O Livro dos Espíritos" e de um trecho de um dos livros de
comentários evangélicos. O dirigente, antes da prece inicial, diminuirá o grau
de luminosidade do ambiente.
3-PRECE
INICIAL
A
prece inicial obedecerá à concisão e à simplicidade e será proferida pelo
dirigente da reunião ou por quem este indicar.
4-
DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS
a. Manifestação inicial do
mentor. Feita a oração inicial o dirigente e a equipe mediúnica esperaram que o
mentor do grupo se manifeste pelo médium
psicofônico.
b. Manifestações dos
enfermos espirituais.
Observação: A palestra reeducativa com cada desencarnado em desequilíbrio, ressalvadas as situações excepcionais, não perdurará, assim, além de dez minutos.
Observação: A palestra reeducativa com cada desencarnado em desequilíbrio, ressalvadas as situações excepcionais, não perdurará, assim, além de dez minutos.
c. Radiações. O diretor do
grupo, terminadas as tarefas de desobsessões, rogará aos companheiros reunidos
vibrações de amor e tranqüilidade para os que sofrem. Um dos componentes da
equipe nomeado pelo dirigente poderá articular uma prece em voz alta, lembrando
na oração os enfermos espirituais que se comunicaram, os desencarnados que
participaram silenciosamente da reunião, os doentes nos hospitais, os irmãos
carentes de socorro e alivio, internados em casas assistenciais e instituições
congêneres.
d. Passes. Os médiuns passistas,
deslocando-se de seus lugares logo que o conjunto entre em silêncio necessário
às radiações atenderão aos passes, ministrando-os a todos os componentes do
grupo, sejam médiuns ou não. Os que vão
receber os passes não precisão mudar de posição.
e. Manifestação final do
mentor. O dirigente da reunião aguardará a manifestação do orientador
espiritual da reunião ou de algum instrutor desencarnado que deseje transmitir
aviso ou anotação edificante para estudo
e meditação do agrupamento. Na hipótese de se verificar que o orientador
desencarnado não deseja trazer nenhum aviso ou instrução, o dirigente fará a
prece final.
5-
PRECE FINAL
A
prece final obedecerá à concisão e à simplicidade e será proferida pelo dirigente da reunião ou
por quem este indicar.
6-
ENCERRAMENTO
Terminada
a prece final, o dirigente, com uma frase breve, dará a reunião por encerrada e
fará no recinto a luz plena.
IMPORTANTE:
Vale esclarecer que a reunião pode terminar antes do prazo de duas horas, a
contar da prece inicial, evitando-se, no entanto, exceder esse limite de tempo.
7-
RECOMENDAÇÕES
a. "Abster-se da
realização de sessões públicas para assistência a desencarnados sofredores, de
vez que semelhante procedimento é falta de caridade para com os próprios
Espíritos socorridos, que sentem, torturados, o comentário crescente e mal são
em torno de seu próprio infortúnio"
b. "evitar, quanto
possível, sessões sistematizadas de desobsessão, sem a presença de dirigentes
que reunam, em si, moral evangélica e suficientemente conhecimento
doutrinário"
c. pontualidade é sempre
dever, mas na desobsessão assume caráter solene;
d. a desobsessão deve ser
praticada no templo espírita, ao invés de ambientes outros, de caráter
particular. No templo espírita, os instrutores desencarnados conseguem
localizar recursos avançados do plano espiritual para o socorro a obsidiados e
obsessores;
e. os integrantes da equipe
precisam cultivar atitude mental digna, desde cedo, principalmente no dia
marcado para as tarefas de desobsessão;
f. a alimentação, durante
as horas que precedem o serviço de intercâmbio espiritual, será leve;
g. após o trabalho, seja ele
profissional ou doméstico, braçal ou mental, faça o seareiro da desobsessão o
horário possível de refazimento do corpo e da alma;
h. pelo menos durante alguns
minutos horas antes dos trabalhos, seja qual for a posição que ocupe no
conjunto, dedique-se o companheiro de serviço à prece e à meditação;
i. na chegada de enfermos e
obsidiados, sem aviso prévio, sejam adultos ou crianças, o doente e os
componentes podem ser admitidos, por momentos rápidos, na fase preparatória dos
serviços programados, recebendo passes e orientação. Findo o socorro breve,
retirar-se-ão do recinto;
j. manter registro dos
nomes e respectivos endereços dos assistidos;
k. é desaconselhável a
manifestação simultânea de duas ou mais entidades carentes de auxílio. Caso
isso se verifique, o dirigente alertará os médiuns no sentido de contê-las;
l. só se permitirá
passividade, no máximo, quatro vezes por reunião a cada médium;
m. deverá ser evitado que os
manifestantes doentes subvertam a ordem com pancadas (batimentos de mãos e
pés), ou outras manifestações ruidosas;
n. não é necessário a
presença do obsidiado na reunião de desobsessão (salvo orientaçao do Mentor)
para receber auxilio dos benfeitores espirituais;
o. em nenhuma circunstância,
o dirigente garantirá a cura ou marcará prazo para o restabelecimento completo
dos doentes, em particular dos obsidiados, sob pena de cometer leviandade;
p. quando a equipe dedicada
à desobsessão for chamada ao contato de determinado enfermo, retido no próprio
lar ou hospital, e havendo possibilidades para isso, indiscutivelmente a visita
deverá ser feita, porem o grupo deve fazer-se representar por uma comissão de
companheiros junto ao doente. Essa comissão deverá recolher o nome e o endereço
do irmão necessitado, abstendo-se da ação mediúnica diante dele, no que tange a
doutrinação e ao socorro aos desencarnados sofredores, reservando-se semelhante
tarefa para o recinto dedicado a esta mister;
q. os esclarecedores
deverão ser preparados, devidamente, para substituir o dirigente da reunião nos
seus impedimentos;
r. o dirigente deve:
i. "falar aos
comunicantes perturbadores e infelizes, com dignidade e carinho, entre a
energia e a doçura, detendo-se exclusivamente no caso em pauta"
ii. "em oportunidade
alguma, polemizar, condenar ou ironizar, no contato com os irmãos infelizes da
Espiritualidade"
iii. "oferecer a
intimidade fraterna aos comunicantes, aplicando o carinho da palavra e o fervor
da prece, na execução da enfermagem moral que lhes é necessária"
iv. "suprir indagações
no trato com as entidades infortunadas, nem sempre em dia com a própria
memória, como acontece a qualquer doente grave encarnado"
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