Cerca de Farpas













Ofegante o faminto depara-se ante a cerca olha ansioso, a árvore do outro lado carregada de saboroso fruto.
A altura da cerca não o estimula a transpô-la, verifica a possibilidade de ultrapassar entre os arames de farpas, e a cada tentativa recua temeroso de sofrer arranhaduras, que por certo, causar-lhe-á alguma dor.

Para obtermos os frutos nobilitantes do bem, invariálmente nos vemos envolvidos em semelhante passagem, no entanto, não devemos recuar; não importam as dificuldades, as alturas das cercas, e os arranhões que enfrentaremos.

Na maioria das vezes, saímos com cicatrizes e dores indescritíveis, mas Deus que tudo vê, no momento apropriado enviar-te-á o medicamento necessário a tua recuperação.

Não te atemorizes pelos obstáculos, pois, ao teu lado contas com os recursos indispensáveis que te levarão a vitória. Em toda empreitada do bem, a cerca de farpas surgirá, ainda assim, prossiga não se assemelhe ao faminto que ficou a espreitar saborosa fruta, e para não ferir-se pereceu pela inanição.

Muita Paz
Fabiano                   

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