Quarto enfermaria.
Doentes, preces sinceras.
Esses quartos já
presenciaram adeuses e ósculos, mais sinceros do que um barco a zarpar.
É nesse quarto que
você vê um homofóbico ser salvo por um médico gay.
A médica de
classe social elevada salvando a vida de um mendigo.
Na UTI o judeu
cuida do racista; Agente policial e
recluso no mesmo quarto recebendo cuidados iguais.
O abastado na
fila de transplante, o doador é pobre.
São nesses
momentos que o “quarto enfermaria” toca a alma.
Vidas que se
cruzam em propósito divino, e nesse compartilhamento da existência, nos dão
conta que sozinhos não somos ninguém.
A fragilidade da alma humana, na maioria das
vezes, só aparece na dor ou ameaça de perda.
Quando o mundo
entenderá que somos todos iguais - Almas numa experiência humana.
Espírito Anônimo – 25/08/2017 + ou – as 02h10min
PS
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